Lula defende a criação de novo tributo para Saúde
Em sessão intoxicada pelo dissenso, o consórcio governista tenta, de novo, aprovar na Câmara a proposta que recria a CPMF, agora rebatizada de CSS.
À tarde, o movimento pela ressurreição do chamado imposto do cheque ganhou uma adesão de peso.
Discursando em Campinas (SP), Lula sem dinheiro novo, é “humanamente impossível” tonificar o orçamento da Saúde (assista lá no alto).
Ou seja, insinuou em público algo que, em privado, vem deixando claro, claríssimo: se for aprovado sem a nova fonte, o projeto que regulamenta a emenda 29 será vetado.
Lula repisou as velhas críticas à derrubada da CPMF no Senado, em dezembro de 2007. Disse que o tributo foi à cova “por ódio”, apenas pela “vontade de que as coisas não dessem certo.”
De resto, o presidente aproveitou o discurso para instar os homens a cuidarem da saúde. Fez a apologia do exame de toque, para a detecção do câncer de próstata.
Reconheceu que, ao chegar à presidência, cuidava pouco da própria saúde. Mas se deu conta de que tinha um mandato a cumprir. E tomou jeito.
Hoje, Lula considera-se um homem saudável. “Com alguns problemitas”, que não quis mencionar (assista abaixo).
PS.: Valendo-se de uma sucessão de manobras regimentais, a oposição conseguiu adiar, pela terceira vez, a votação do projeto que traz em seu bojo a recriação da CPMF. A análise da encrenca foi adiada para a sessão desta quarta-feira. O consórcio governista afirma que agora vai!
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