Ao menos sete mulheres, todas jovens e bonitas, foram vítimas de violência sexual nos últimos 45 dias em Marília, no interior de São Paulo. Ao depor à polícia, elas disseram que foram atacadas na rua por um homem em uma motocicleta, armado com revólver. O caso ganhou repercussão na cidade, a 444 km da capital, e o criminoso foi batizado de "maníaco da motocicleta".
Em todos as ações, as mulheres, de 18 a 27 anos, apontaram o mesmo tipo de abordagem e características do "maníaco", que foi classificado por elas como um homem jovem, "bem apessoado", de cor clara e olhos escuros.
"Ele chega com a moto, sempre à noite, de capacete, utilizando uma arma. Ataca as mulheres, que são levadas para um terreno baldio próximo, ou uma casa abandonada", afirma a delegada titular da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Rossana Camacho.
Dados da polícia apontam que o "maníaco da motocicleta" é suspeito de ter estuprado duas mulheres, ter tentado estuprar outras duas e ter praticado três atentados violentos ao pudor.
Todos os ataques ocorreram em bairros que vão da região central à zona norte da cidade. Camacho diz haver "um leque de suspeitos". Um homem chegou a ser detido, mas não foi reconhecido pelas vítimas.
Greve
Mesmo com a greve da Polícia Civil no Estado, a delegada diz que as investigações não estão sendo prejudicadas."As ocorrências mais simples não são registradas, mas casos graves como este em momento algum deixamos de trabalhar."
A delegada recomenda às mulheres da cidade que evitem andar sozinhas nas ruas, principalmente à noite, quando foram registrados os ataques.
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