SÃO PAULO – O fundo de investimento americano Mattin Patterson cobriu por empréstimo a parte que três empresários brasileiros compraram da VarigLog, segundo reportagem publicada na edição deste domingo do jornal “O Estado de S. Paulo”. O empréstimo foi feito pelo sócio estrangeiro de um banco, que teve como garantia ações da Volo Brasil, empresa criada pelos brasileiros. O negócio burla a lei já que estrangeiros não podem ser donos de mais de 20% do capital votante de uma companhia aérea, segundo a Justiça paulista.
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Os três sócios brasileiros, Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo, que aparecem com contraladores da VarigLog, com 80% do capital votante receberam um empréstimo de US$ 1 milhão cada um, de acordo com o sócio do fundo Lap Chan, que concedeu entrevista ao jornal.
Com o grupo formado, travou-se a batalha jurídica e política para aprovar a composição acionária na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A ex- diretora da agência, Denise Abreu, diz que o jogo de pressões envolveu o escritório do advogado Roberto Teixeira e a Casal Civil. A aprovação garantiu que a VarigLog comprasse a Varig.
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