PHILI - REUTERS
PULLELLA - O novo governo conservador da Itália estuda propostas que visam controlar a crescente prostituição nas ruas, incluindo a criação de distritos reservados para a prostituição, a legalização de bordéis e penas de prisão perpétua para cafetões.
Os italianos vêm se alarmando recentemente com o número crescente de prostitutas nas ruas, muitas delas estrangeiras da Europa oriental ou África que estão no país em situação ilegal e procuram clientes nas ruas da maioria das cidades, mesmo durante o dia.
O ministro do Interior, Roberto Maroni, fez uma proposta surpreendente no fim de semana, dizendo-se a favor da criação de distritos de prostituição oficialmente sancionados.
"Isso garantiria os controles de saúde e protegeria os cidadãos", disse ele em entrevista a um jornal. Mas reconheceu que tal iniciativa seria complexa num país católico como a Itália e exigiria "ampla reflexão e concordância".
De acordo com algumas estimativas, existem entre 70 mil e 100 mil prostitutas na Itália. Mais de metade é de estrangeiras, e 65 por cento delas trabalham nas ruas.
Uma emenda a um pacote de medidas relativas à imigração a ser discutido esta semana pelo governo permitiria que as autoridades expulsem prostitutas estrangeiras por razões de segurança ou as detenha se elas se negarem a deixar o país.
Trocar sexo por dinheiro não é ilegal na Itália, mas a coerção ou exploração da prostituição sim.
"A prostituição exerce um efeito de onda sobre a segurança das famílias italianas e a condição dos locais públicos", disse o ministro da Justiça, Angelino Alfano.
A oposição de centro-esquerda reagiu contra as propostas, dizendo que as leis deveriam punir aqueles que fazem tráfico de seres humanos, exploram prostitutas e as reduzem a condições de escravidão.
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Os italianos vêm se alarmando recentemente com o número crescente de prostitutas nas ruas, muitas delas estrangeiras da Europa oriental ou África que estão no país em situação ilegal e procuram clientes nas ruas da maioria das cidades, mesmo durante o dia.
O ministro do Interior, Roberto Maroni, fez uma proposta surpreendente no fim de semana, dizendo-se a favor da criação de distritos de prostituição oficialmente sancionados.
"Isso garantiria os controles de saúde e protegeria os cidadãos", disse ele em entrevista a um jornal. Mas reconheceu que tal iniciativa seria complexa num país católico como a Itália e exigiria "ampla reflexão e concordância".
De acordo com algumas estimativas, existem entre 70 mil e 100 mil prostitutas na Itália. Mais de metade é de estrangeiras, e 65 por cento delas trabalham nas ruas.
Uma emenda a um pacote de medidas relativas à imigração a ser discutido esta semana pelo governo permitiria que as autoridades expulsem prostitutas estrangeiras por razões de segurança ou as detenha se elas se negarem a deixar o país.
Trocar sexo por dinheiro não é ilegal na Itália, mas a coerção ou exploração da prostituição sim.
"A prostituição exerce um efeito de onda sobre a segurança das famílias italianas e a condição dos locais públicos", disse o ministro da Justiça, Angelino Alfano.
A oposição de centro-esquerda reagiu contra as propostas, dizendo que as leis deveriam punir aqueles que fazem tráfico de seres humanos, exploram prostitutas e as reduzem a condições de escravidão.
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