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SÃO PAULO - Foi confirmado neste sábado, um caso de morte por febre amarela em Cravinhos, a 294 quilômetros da capital. O pedreiro Roberto Batista Pires de 39 anos, morreu com os sintomas da doença no final de abril. De acordo com a Secretaria da Saúde não eram registradas mortes por febre amarela no Estado de São Paulo desde o ano 2000.
Pires morava em Cravinhos e trabalhava em uma obra perto de Ribeiro Preto, na Rodovia Anhangüera. Agentes do Controle de Vetores fizeram uma varredura nesta sexta-feira, nas chácaras da região e encontraram casas abandonadas, muito lixo e várias larvas do mosquito transmissor da doença.
Segundo a enfermeira da Secretaria da Saúde Elisabete Paganini, existe outro caso confirmado em Rincão, na região de Araraquara e ambas as vítimas contraíram a doença na região de Luis Antônio, que tem muita mata fechada.
- Estamos juntamente com o estado, traçando estratégias para conter a propagação do vírus, mas o importante é que a população seja imunizada com a vacina - orienta.
São Carlos tem caso suspeito
O Centro de Vigilância Epidemiológica do estado de São Paulo investiga as causas da morte de um homem de 39 anos, morador da zona rural de São Carlos, cidade a 229 quilômetros da capital. A suspeita é que o homem tenha morrido vítima da febre amarela.
Ele se sentiu mal no dia 23 de maio, passou pelo posto de saúde de Rincão e morreu três dias depois, em Araraquara. Neste sábado, a Superintendência do Controle de Endemias (Sucem) fez um bloqueio químico por onde o homem passou.
No início deste ano, o governo federal recomendou avacinação contra a doença em 18 estados, incluindo São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, essas eram consideradas áreas de risco.
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