Valdeci Rodrigues | Valdeci | 19/07/2011 17h09
Não há como desvincular a roubalheira desenfreada no Ministério dos Transportes da figura de Dilma Rousseff.
O motivo é simples. Ministro é escolhido pelo presidente da República.
Se Dilma não sabe que se rouba sem parar no Ministério dos Transportes, ela não tem controle nenhum sobre o governo.
É claro que ela sabe, que Lula sabe, que o petismo sabe. E como sabe...
Depois da primeira reportagem da Revista Veja sobre o foco criminoso na Pasta, especialmente no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), outras publicações estamparam também outras tramoias no Ministério comandado pelo PR, o Partido de República, do deputado Valdemar Costa Neto (SP).
Roubo, roubo, roubo. Repito a palavra de propósito porque os meios de comunicação precisam acabar com essa história de chamar os roubos de milhões de reais dos contribuintes de "desvio de recursos públicos".
No caso do Dnit e Ministério dos Transportes, o diretor-geral do órgão, Luiz Antônio Pagot, que não terá como continuar devido as sucessivas denúncias, teve seu passado vasculhado.
A imprensa, que os petistas odeiam porque mostra o banditismo no governo deles, trouxe à tona que o pai de Pagot, mais o pai de seu protetor, o senador Blairo Maggi (PR-MT), eram amigos de maracutais no interior o Paraná.
Os dois têm na genética a vocação para roubar dinheiro do contribuinte. Aliás, Maggi só não aceitou o Ministério dos Transportes porque sabe que todos os seus podres (roubos) viriam à tona.
Homens como Pagot, Maggi, Valdemar Costa Neto, José Sarney, Renan Calheiros etc. E mulheres, como Dilma Rousseff, são responsáveis por dezenas de mortes no país.
Portanto, são criminosos.
Quantas pessoas morrem por dia nas rodovias por causa da má conservação da malha viária? E no hospitais, por falta de atendimento adequado? E nas mãos dos bandidos comuns, por falta de segurança?
Ainda tenho pretensão de juntar especialistas de algumas áreas para ver se é possível criar um índice que indique quantos mortos podem ser atribuídos a um figurão bacana que fala bonito, toda vez que o mesmo for acusado de "desviar" alguns milhões de reais.
Seria uma forma, sempre que aparecer o verbo "desviar" como sinônimo de roubo, de a gente colocar: "esse indíviduo por ser o responsável por tantas mortes no país, mais tantos feridos, mais tantos roubados" etc.
Um exemplo leitor: segundo cálculos do Banco Mundial (Bird), os danos causados pelo tempo, pelo tráfego e pelas chuvas sobre os 212 mil quilômetros asfaltados sob responsabilidade do setor público são responsáveis pelo desperdício de R$ 5 bilhões todos os anos.
Mais as entristecedoras 45 mil mortes por ano, e ainda 500 mil feridos anualmente.
O dinheiro vai pelo ralo por causa de obras malfeitas e, especialmente, pelas conhecidas operações tapa-buracos, tocadas por governos municipais, estaduais e federais.
Muitas das obras são feitas sem licitação, com único objetivo de engordar as contas bancárias de gestores e cofres de empreiteiras.
Curiosamente, as "obras" aumentam em épocas de eleições para drenar dinheiro do contribuinte para o caixa dois de muitos políticos.
Leitor, é ou não é a hora de se acabar com essa história de chamar o pior tipo de roubo de "desvio"?
terça-feira, 19 de julho de 2011
Quadrilha de companheiros rouba contribuinte
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