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terça-feira, 19 de julho de 2011

As empresas e o Facebook


Autor(es): Clayton Melo
Isto é Dinheiro - 18/07/2011

Dinheiro e Tecnologia

O Facebook, a maior rede social do mundo, é um ambiente propício para as empresas reforçarem suas marcas.

O Facebook, a maior rede social do mundo, é um ambiente propício para as empresas reforçarem suas marcas. Mas ter repercussão nesse canal depende de vários fatores. Um deles é o número de pessoas que seguem as páginas institucionais. Confira no infográfico a lista das companhias que possuem mais fãs nessa rede social, no Brasil e no mundo, e também outras informações sobre o site de Mark Zuckerberg.

Tablets para as massas

A consultoria IDC, especializada em tecnologia, elevou as estimativas de vendas de tablets este ano para 53,5 milhões unidades. No início do ano, a empresa havia previsto vendas de 50,4 milhões de aparelhos. O otimismo prevalece apesar de números decepcionantes no primeiro trimestre de 2011, quando as vendas de tablets caíram 28% em comparação ao último trimestre de 2010. Segundo a IDC, o mau resultado é natural, uma vez que este mercado está ficando maduro e, por isso, tende a seguir a mesma sazonalidade de outros setores da tecnologia.

Buscas lucrativas

O lucro do Google no segundo trimestre deste ano cresceu 36%, em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, e alcançou US$ 2,51 bilhões. As receitas da empresa também cresceram mais de 30%, para US$ 9 bilhões. Os resultados do gigante das buscas surpreenderam os analistas de Wall Street, especialmente por conta do aumento de quase 50% nas despesas da companhia.

Prateleira

FnacBox, da Fnac - O pequeno aparelho tem a finalidade de levar a internet para a tevê. Ele pode ser ligado a qualquer tevê de LCD ou plasma por meio de uma conexão HDMI. Para facilitar a navegação do sofá, o computador conta com um teclado sem fio com mouse integrado. O sistema operacional é o Windows 7. Por R$ 999

Boas notícias para Cristina

Apoiadores da presidente argentina, Cristina Kirchner, agora contam com um sistema de buscas na internet à prova de críticas. Chamado de BusKador, o Google pró-Cristina só acessa sites de jornais e revistas que apoiam o atual governo. A iniciativa é, na verdade, uma brincadeira do jornalista argentino Pedro Ylarri, que trabalha em um jornal contrário à presidente, o Perfil. Segundo Ylarri, a ideia surgiu em um churrasco, quando um amigo seu "kirchnerista" disse que só lia jornais governistas. "É para essas pessoas que fiz o buscador", afirmou à agência Effe.

Amazon entra no jogo

Maior varejista online do mundo, a Amazon vai lançar um tablet para competir com o iPad, da Apple, antes de outubro. A informação é do jornal Wall Street Journal. De acordo com a publicação, o tablet vai funcionar com o sistema Android, terá tela de nove polegadas e não terá câmera. A Amazon não se pronunciou sobre o assunto. Mas, em maio deste ano, o CEO da empresa, Jeff Bezos, pediu aos seus clientes que ficassem "atentos" a novidades em relação aos tablets.

Resposta instantânea

Mark Read, CEO do grupo internacional de comunicação WPP, fala sobre o mercado digital no Brasil

O mercado digital brasileiro passa por um bom momento?

Sim. O aumento da penetração da internet e o grande crescimento no uso das redes sociais, entre os jovens, indicam que o Brasil está pronto para capitalizar as oportunidades do mundo digital.

Quais setores estão atraindo o maior volume de investimentos?

O mercado digital está evoluindo rapidamente. Por isso, os investimentos cobrem diversas áreas, como mobilidade, mídias sociais e comércio eletrônico. No Brasil, os celulares pré-pagos e a baixa quantidade de smartphones tendem a limitar os investimentos em mobilidade no curto prazo, mas, com o tempo, esse segmento trará grandes oportunidades.

Como a convergência de mídias está afetando as agências?

A convergência gera certa confusão de papéis entre os vários setores da comunicação. É uma grande oportunidade de crescimento, mas também traz enormes desafios.

Podemos esperar mais fusões e aquisições no setor?

As agências precisam estar mais preparadas. Isso significa treinar e recrutar pessoas para o mercado digital e, em alguns casos, fazer aquisições. Certamente, veremos grandes investimentos.

com Rodrigo Caetano







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