Publicação: 22/05/2011 23:27 Atualização:
Em janeiro de 2010, um barco com dois pescadores também afundou próximo à "Prainha", no Setor de Mansões do Lago Norte, e causou a morte de Vagner Pitambeira, de 28 anos. O amigo escapou nadando até a margem. Em maio de 2008, uma colisão envolvendo uma lancha e um pequeno barco perto do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, acabou matando o capitão do Exército Luiz Antonio de Matos, 30 anos. De acordo com a Marinha, o piloto da lancha não viu o outro barco. A bordo estavam dois homens e uma mulher, que acabou tendo traumatismo craniano. Os dois rapazes que estavam na lancha não se feriram.
A irresponsabilidade de banhistas e navegantes no Lago Paranoá também é causa de acidentes. Em novembro de 2007, o sargento reformado da Polícia Militar Ismar Lopes de Oliveira morreu ao ser atropelado por uma lancha próximo ao Clube Recreativo e Esportivo dos Subtenentes e Sargentos (Cresspom), no Setor de Clubes Norte. Ele mergulhava para retirar lixo do fundo do lago e, mesmo tendo sinalizado o local com bóias, acabou sendo atropelado por um condutor que não tinha habitação.
Uma semana depois, Edideu Lopes de Oliveira, 22 anos, morreu afogado na Barragem do Paranoá. Ele se afastou da margem mesmo sem saber nadar. O mesmo ocorreu em um domingo no fim de novembro de 2009 com a diarista Leidiana Regina Marchiori da Silva, 21 anos. Sem saber nadar, a jovem entrou na água com amigos, num colchão inflável, para pescar. O colchão acabou virando e a jovem morreu afogada. Dezenas de pessoas morrem afogadas por ano no Lago Paronoá.
Publicação: 22/05/2011 23:15 Atualização:
Publicação: 22/05/2011 23:24 Atualização:
Segundo uma vítima que se salvou, Jéssica Yzi, 20 anos, quando todos perceberam que a embarcação estava afundando foi uma correria desesperada para a proa (frente) da embarcação. "Quando todo mundo foi para um lado, a parte de trás levantou e o barco começou a afundar mesmo", relembra.
Publicação: 22/05/2011 23:06 Atualização:
"Minha sorte é que eu estava de colete, senão tinha morrido", conta vítima
Publicação: 22/05/2011 22:54 Atualização:
Jaqueline relatou para a mãe como sobreviveu ao acidente. "Minha sorte é que e estava de colete, senão tinha morrido. Uma garota ficou me puxando e quase me afogou".
Segundo a operadora de telemarketing, muita gente pagou para entrar no evento. Ela mesma teria comprado o convite por R$ 65.
Publicação: 22/05/2011 21:30 Atualização: 22/05/2011 23:05
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, uma embarcação de festa afundou no Lago Paranoá na noite desde domingo (22/05), por volta das 20h. O barco teria ido a pique próximo da Ponte JK com 92 pessoas. Os motivos do acidente são desconhecidos.
A equipe de resgate está baseada no clube da Associação dos Sevidores da Câmara dos Deputados (Ascade). Cinco helicópteros sobrevoam o Lago em busca das vítimas e até o momento, 63 foram resgatadas com vida, etnre elas seis crianças e um bebê.
O evento era uma festa familiar, com crianças de colo e jovens. A suspeita é de que uma lancha tenha batido no motor do barco. As vítimas retiradas da água estão envoltas em sacos térmicos devido o intenso frio que faz no Lago Paranoá.
Segundo um garçom que trabalhava na festa, o motor parou uma vez, mas conseguiram religá-lo. Depois, houve uma segunda parada e tve início o que o homem chamou de efeito Titanic: o barco começou a afundar. Hoje fez exatamente um ano de outro acidente no lago no qual faleceram as irmãs Liliane Queiroz Lira, 18 anos, e Juliana Queiroz, 21.
Vários familiares de vítimas estão indo para a frente do Ascade em busca de informação, mas não estão sendo autorizados a entrar. Apenas os chamados pelo Corpo de Bombeiros ingressaram no clube.
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Lago Paranoá
Lago Paranoá | |
---|---|
| |
Localização | Brasília |
Tipo | Lago artificial |
Área da superfície | 48 km² |
Afluentes | Ribeirão do Torto, Ribeirão do Gama, Ribeirão Riacho Fundo, Ribeirão Bananal |
Profundidade média | 12 m |
Profundidade máxima | 38 m |
Bacia hidrográfica | Bacia do Paranoá |
Perímetro1 | 80 km |
Ilhas | Ilha do Paranoá Ilha do Retiro Ilha dos Clubes |
País(es) | Brasil |
1 a medição do perímetro do lago é imprecisa devido às estimativas envolvidas, podendo não estar normalizada |
O Lago Paranoá é um lago artificial de Brasília, no Distrito Federal brasileiro. Foi concebido em 1894 pela Missão Cruls [1] e concretizado com a construção da cidade, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek.
O lago é formado pelas águas represadas do rio Paranoá, e tem 48 quilômetros quadrados de extensão, profundidade máxima de 38 metros e cerca de 80 quilômetros de perímetro, com algumas praias artificiais, como a "Prainha" e o "Piscinão do Lago Norte". Localizado em Brasília, foi criado com o objetivo de aumentar a umidade em suas proximidades. Ao redor do lago há vários bares e restaurantes. Os bairros Lago Sul e Lago Norte derivam seus nomes do lago. Cada uma ocupa uma das duas penínsulas.
Índice[esconder] |
[editar] Barragem
Com o represamento do rio Paranoá em 12 de setembro de 1959, originou-se a usina que supria o Distrito Federal, mas que atualmente representa apenas 2,5% de seu consumo energético.
[editar] História
No resumo do relatório da comissão de estudos da Nova Capital, apresentado por Luís Cruls, em 1896, o mesmo transcreve trecho de sub-relatório feito pelo botânico Dr. Glaziou: "...Entre os dois grandes chapadões, conhecidos pelos nomes Gama e Paranoá, existe imensa planície sujeita a ser coberta pelas águas da estação chuvosa; outrora era um lago devido à junção de diferentes cursos d'água formando o rio Paranoá; o excedente desse lago, atravessando uma depressão do chapadão, acabou com o carrear dos saibros e mesmo das pedras grossas por abrir nesse ponto uma brecha funda, de paredes quase verticais, pela qual se precipitam hoje todas as águas dessas alturas. É fácil compreender que, fechando essa brecha com uma obra de arte (dique ou tapagem provida de chapeletas e cujo comprimento não exceda 500 a 600 metros, nem a elevação de 20 a 25 metros) forçosamente a água tornará ao seu lugar primitivo e formará um lago navegável em todos os sentidos, num comprimento de 20 a 25 quilômetros sobre uma largura de 16 a 18".[2]
[editar] Fauna em suas margens
Uma das aves mais comuns do lago é o biguá. São também encontrados garças, águias-pescadoras, matracas, marrecas-pé-vermelho e marrecas-irerê. Entre mamíferos há a presença de lontras, capivaras, cuícas-d'água, ratos-d’água, micos-estrela, gambás-de-orelha-branca e ratos-do-campo.
Há também o jacaretinga, uma espécie nativa do lago que prefere as águas mais rasas e com mais vegetação e que não costuma atacar humanos.
[editar] Pesca
Desde o ano 2000 a pesca é permitida e incentivada no lago após sua despoluição,[3] onde são extraídos em sua maioria tilápias, espécie não nativa, assim como o tucunaré e a carpa, esta última introduzida especialmente como limpeza contra as algas. As espécies nativas são cará, lambari e traíra.
[editar]
O Distrito Federal possui mais de 11 mil embarcações registradas, sendo a terceira maior frota náutica do país, entretanto, não há em toda a orla do lago qualquer píer ou marina públicos.
São praticados no lago vários esportes náuticos como canoagem, iatismo, esqui aquático e até mergulho. Ali é realizada desde 1994 a 'Regata JK', disputa com mais de 200 embarcações.[4]
Referências
- ↑ Luís Cruls. Planalto Central do Brasil: Coleção Documentos Brasileiros (em português). 3 ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1957. 333 p.
- ↑ Planalto Central do Brasil-Coleção Documentos Brasileiros-Livraria José Olympio Editora-1957, página 331
- ↑ Jornal Alô Brasília, 25/10/2009
- ↑ [Nosso Lago, por Isabel Vilela, Correio Braziliense, 20/3/2010]
´´ paronoe brasilia[[
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