Decisão de Washington ocorre em resposta a expulsão de embaixadora de Quito
WASHINGTON - O governo dos EUA declarou como "persona non grata" o embaixador equatoriano, Luis Gallegos, em resposta à "injustificada" decisão do Equador de expulsar a embaixadora americana, Heather Hodges, de Quito.
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Segundo informações concedidas à Efe por fontes do Departamento de Estado americano, o secretário de Estado adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela, comunicou a decisão hoje ao embaixador Gallegos, que deverá deixar o país imediatamente.
A crise entre Quito e Washington foi detonada por conta de um telegrama divulgado pelo WikiLeaks, que levou o governo equatoriano a exigir que Hodges deixasse o país. O documento divulgado pelo WikiLeaks sustenta que haveria supostamente corrupção disseminada pela polícia equatoriana e que o presidente do país, Rafael Correa, saberia do problema.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, disse que as alegações nos documentos diplomáticos são "muito sérias". "Nós não agimos duramente, mas com orgulho e dignidade", afirmou. Ainda segundo o telegrama, Correa teria nomeado um ex-comandante de polícia, o general Jaime Hurtado Vaca, sabendo que ele era corrupto, com o objetivo de manipulá-lo. Hurtado Vaca foi chefe de polícia entre abril de 2008 e meados de 2009.
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