Autossuficiente em etanol e petróleo mas com tributação abusiva - 53,03% do preço da gasolina é formado por impostos -, o Brasil tem um dos combustíveis mais caros do mundo. As recentes altas dos preços, que levaram o álcool a perder vantagem sobre a gasolina em todos os estados, motivaram um movimento no Twitter (#combustivelmaisbaratoja) que é tópico mais comentado no país.
O protesto virtual foi postado por cerca de 11 mil usuários do microblog. Entre os comentários, há quem diga que vai começar a trabalhar de bicicleta e até “tuiteiros” preocupados com o impacto do preço do combustível na viagem no feriado de Páscoa. Outros questionam o possível prejuízo ambiental de se usar mais gasolina que álcool, cuja previsão é que, pelo menos em São Paulo, recue no mês de abril. Também há apelos por movimentos regionais.
Segundo o último relatório semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no Brasil entre 27 de março e 2 de abril foi de R$ 2,714, sendo o mais baixo 2,329 e o mais alto, R$ 3,50. Já para as distribuidoras, os números ficaram em, respectivamente, R$ 2,361, R$ 1,817 e R$ 2,935. Foram pesquisados 8718 postos.
Quanto ao etanol, a síntese de preços é relativa a 8.375 postos. Para o consumidor, o preço médio foi de R$ 2,296, o mínimo de R$ 1,690 e o mais alto, R$ 3. Para as distribuidoras, R$ 1,958 , R$ 1,375 e R$ 2,518.
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