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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

#politica Trens do Metrô são consertados e voltam a circular em SP


Ao todo, 17 composições tinham sido depredadas pela manhã.
Sindicato dos Metroviários diz que falha de porta provocou pane.

Do G1 SP

Os 17 trens que foram depredados durante a confusão desta manhã na linha 3-Vermelha já voltaram a circular na tarde desta terça (21), depois de terem sido consertados, segundo o Metrô. O tempo de espera entre uma composição e outra era de 45 a 55 segundos no início da noite.

Para o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, uma falha na porta de uma composição que já estava parada pouco antes de chegar à Estação Sé do Metrô, no Centro, causou todo o transtorno na Linha 3 – Vermelha na manhã desta terça-feira (21). Apesar disso, apenas uma investigação poderá apontar qual foi esta falha, segundo o sindicato.


“O problema aconteceu na porta de um primeiro trem, que foi paralisado, e as composições que vinham atrás dele também ficaram com sua circulação comprometida, já que o sistema funciona em carrossel. Como o tempo de paralisação começou a se estender, considera-se que os usuários decidiram acionar as saídas de emergência”, afirmou o sindicato, por meio de nota.

De acordo com a assessoria do sindicato, a cabine da composição recebeu a sinalização de abertura de porta. Em seguida, o condutor acionou uma série de procedimentos para que um metroviário fosse até o local, mas não houve a confirmação de que a porta realmente estivesse aberta.

Botão acionado por passageirosBotão acionado por passageiros (Foto: G1/G1)

“Se a porta abriu fora da estação, é um problema grave, mas não temos essa confirmação”, disse Benedito Barbosa, diretor de comunicação e imprensa do sindicato. Um sistema de segurança deveria impedir que as portas fossem abertas fora das estações, mas os passageiros começaram a quebrar os vidros de portas e janelas para saírem das composições.

Na nota, o sindicato disse ainda que “é importante levar em consideração que, com o corte de energia das vias, o sistema de ventilação foi desligado. Além de ter iluminação apenas de emergência, as pessoas ficaram confinadas nos vagões sem ventilação. Com tudo isso, enquanto todos os usuários não foram retirados do sistema, não foi possível normalizar a operação”.

O sindicato reiterou que a atuação dos metroviários foi correta e alertou para a superlotação do sistema. Além disso, considerou que a população continuará sujeita a passar por situações semelhantes novamente.

Natureza inusitada
A assessoria de imprensa do Metrô, por sua vez, divulgou mais duas notas na noite desta terça-feira sobre os incidentes da manhã. Segundo a empresa, “não houve falha técnica de qualquer natureza, seja dos trens, dos equipamentos de via ou mesmo de energia elétrica”. Uma peça de vestuário em uma das portas do último carro da composição 309 foi apontada como a causa da falha.

Devido a isso, “usuários acionaram o 'botão-soco', dispositivo que permite a abertura de portas”. Os passageiros saíram então da composição e caminharam pela passagem de emergência. “Por medida de segurança, o Centro de Controle Operacional (CCO) desenergizou o trecho entre as estações Pedro II e Brás. Em outras composições ocorreu o mesmo. Por conta disso, mais uma vez para garantir a segurança dos passageiros, o CCO foi obrigado a desenergizar outros trechos e aguardar a saída dos passageiros da via”, completou a nota.

Para o Metrô, uma "ocorrência desta natureza, em que a maioria dos trens teve os 'botões-socos' acionados, impedindo a circulação de trens, é inusitada".

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