Redação Portal IMPRENSA
Os coordenadores da campanha de Dilma Rousseff (PT) aconselharam a presidenciável a evitar fazer novas críticas aos meios de comunicação. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os desabafos de Dilma sobre a "parcialidade" da cobertura das eleições feita pela publicação tiveram um tom muito agressivo, e poderiam ser usadas pela oposição para demonstrar a fragilidade e o cansaço da candidata.
A petista havia contestado uma notícia publicada pela Folha na última segunda-feira (20), sobre um suposto favorecimento do instituto de pesquisa Meta quando a ex-ministra atuava como secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, em 1992.
A estratégia a ser adotada pelo PT é a de expor somente as opiniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o trabalho da imprensa, pelo fato de Lula não ser candidato e como forma de proteger a campanha da petista.
O pedido feito para que Dilma deixasse de criticar a imprensa teria sido motivado após a saída de Erenice Guerra do Ministério da Casa Civil. A queda da ex-ministra aconteceu depois de denúncias de tráfico de influência envolvendo a instituição e filhos de Erenice, publicadas pela revista Veja.
Na última terça (21), Lula afirmou que a cobertura da mídia das eleições "chega a quase beirar o ódio", e que a liberdade de expressão, considerada pelo presidente como "sagrada" no país, não permite "inventar coisas".
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