Colaboração de José Carlos Nery
-
O apresentador Leão Lobo, que está entre as demissões da rádio Record
Não se trata de um discurso corporativista, mas uma triste constatação: hoje, para trabalhar em rádio, é preciso ser padre ou pastor. Radialista ou jornalista não serve mais. Problemas de recepção à parte, os investimentos comerciais diminuíram na mesma ordem em que as programações vieram a ser ocupadas por pessoas das mais diferentes crenças e religiões.
Na AM, dos prefixos conhecidos da capital de São Paulo, sobraram apenas a Jovem Pan, Bandeirantes, Globo, CBN e outras poucas. O FM, lamentavelmente, se percebe, não vai para caminho diferente.
É muito triste. Depois alguns ficam meio assim quando alguém resolve tomar o caminho inverso, e ele mesmo “demite” a emissora – rádio ou TV - em que trabalha, como foi o caso do Datena recentemente na Record. Os direitos são iguais e nada mais pode nos surpreender.
Sphere: Related Content
Nenhum comentário:
Postar um comentário