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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sem vergonha : Palocci não disse quando se pronunciará.




02/06/2011 13h45 - Atualizado em 02/06/2011 14h18

'Eu posso falar, mas hoje é dia do Brasil sem Miséria', diz Palocci

Disso ele entende bem, a unicas misérias de Palocci são: moral , etica, honra

Ministro deixou ato de lançamento do programa após discurso de Dilma.
Congresso teve impasse na quarta (1º) sobre convocação do ministro.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília


A presidente Dilma Rousseff e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, na cerimônia de lançamento do programa Brasil sem Miséria (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/AB)O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci,
cumprimenta a presidente Dilma na cerimônia de
lançamento do programa Brasil sem Miséria (Foto:
Fábio Rodrigues Pozzebom/AB)

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, afirmou nesta quinta (2), após a cerimônia de lançamento do programa Brasil sem Miséria, que poderá se pronunciar sobre sua evolução patrimonial, mas não disse quando.

Segundo reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", o patrimônio do ministro se multiplicou por 20 entre 2006 e 2010, período em que exerceu mandato de deputado federal e coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff.

"Eu posso falar, mas hoje é o dia do Brasil sem Miséria", afirmou o ministro ao ser indagado por repórteres. Em seguida, saiu, sem responder a outras perguntas

Desde o último dia 15, quando o jornal noticiou o caso, o ministro ainda não deu declarações públicas sobre o assunto. Integrantes do PT defendem que ele se manifeste. O ministro já enviou explicações solicitadas pela Procuradoria Geral da República, mas não revelou o conteúdo..

Após a solenidade do Brasil sem Miséria, Palocci deixou o salão por trás de um telão que mostrava detalhes do programa, logo depois que a presidente Dilma terminou o discurso.

Em defesa do ministro
Após a cerimônia, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), saiu em defesa de Palocci. Campos argumentou que o ministro já prestou contas ao Ministério Público Federal (MPF) e que ainda tem condições de contribuir para o governo Dilma Rousseff.

“O Palocci prestou contas à Receita e ao Ministério Público. A palavra está com o Ministério Público e até agora não consta contra ele nenhum inquérito, nenhuma investigação, nenhum processo. Podemos a essa altura estar agindo com pré-julgamentos”, afirmou o governador.

Campos reconheceu, no entanto, que o ministro-chefe da Casa Civil precisa prestar se explicar também para a população. “[Palocci] deve esclarecimentos à sociedade, como ele tem buscado dar e deve dar tantos quantos sejam necessários. Mas não devemos permitir que a rinha política atrapalhe o Brasil nesse momento. O ministro Palocci é um homem que tem bom senso e colabora com esse país”, disse."

Convocação
A oposição conseguiu aprovar na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados na manhã de quarta (1º) requerimento convocando o ministro para que vá ao Congresso explicar sua evolução patrimonial. A oposição ainda tenta reverter a convocação.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), determinou a suspensão até próxima terça-feira do resultado da votação da convocação.

Durante a votação do requerimento apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o presidente da comissão, Lira Maia (DEM-PA), consultou os integrantes do colegiado: “Os deputados que aprovam permaneçam como estão.” Nesse momento, os integrantes da base governista não teriam levantado os braços e o presidente da comissão anunciou que o resultado tinha sido pela convocação. Os governistas alegam que não houve tempo para se manifestarem.




Secretário do PT diz que Executiva não fará carta de apoio a Palocci

Petistas cobraram que o ministro dê explicações públicas sobre patrimônio.
Para secretário de Relações Institucionais, caso é assunto de governo.

Andréia Sadi Do G1, em Brasília


O secretário de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas (PR), afirmou nesta quinta-feira (2) que a Executiva nacional do partido não fará carta ou nota de apoio ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, no centro de uma crise no governo após notícias sobre sua evolução patrimonial.

"Não, não [terá nota ou carta de apoio]. É uma questão que ele está respondendo, o governo está tratando, não cabe a nós tratar de um assunto desses (..) Não tem explicações suficientes", disse Vargas na sede do partido, em Brasília, onde acontece a reunião da Executiva.

O secretário disse, porém, que a ausência de carta ou manifestação de desagravo a Palocci não significa que o PT está silencioso. “Eu mesmo já me pronunciei defendendo Palocci, os parlamentares estão defendendo o governo e as questões que interessam ao governo. Mas, sem dúvida, discutir o caso Palocci, única e exclusivamente, não é interessante para o país”, disse.

Assim como demais petistas, Vargas defendeu explicações públicas de Palocci sobre sua evolução patrimonial. "Nós do PT vamos esperar esclarecimento da Procuradoria-Geral que se torna público e temos confiança que Palocci também venha a público esclarecer", disse.

Vargas admitiu que o caso envolvendo Palocci tomou uma “grandeza considerável”, mas evitou discutir eventual substituição do ministro-chefe da Casa Civil. “Todos nós somos substituíveis, mas temos que discutir as questões que interessam ao país, declarou.

Petistas reunidos nesta quinta-feira na sede do partido defenderam que o ministro dê explicações à sociedade sobre o caso que se estende há mais de duas semanas. Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", o patrimônio do ministro teve aumento de 20 vezes em quatro anos, entre 2006 e 2010.

“O PT avalia que, como ministro, ele deve explicações ao governo, ao Ministério Público e à sociedade”, disse o secretário de Relações Institucionais do PT, Geraldo Magela, ao chegar para a reunião da executiva.

Magela afirmou, porém, que o caso é um assunto de governo e não do PT. Para o secretário, o PT avalia que, até o momento, Palocci deu as “explicações necessárias” ao partido, mas que pode ser cobrado por mais informações.

Antes da reunião, o senador Wellington Dias (PT-PI) disse, na sede do PT, que o caso trata de “questões genuinamente pessoais”. “Afeta o partido e o governo porque se trata de um membro do governo, mas não há uma relação”, respondeu Dias, ao ser questionado se o crise era um problema pessoal do ministro ou do governo. “Onde ele achar melhor, acho que é importante esse esclarecimento”, defendeu Dias, para quem Palocci deve se colocar publicamente para dar explicações.

Wellington Dias disse ainda que Palocci precisa convencer a opinião pública como fez com a bancada do PT no Senado, durante almoço na semana passada no Palácio do Alvorada. "Palocci teve reunião com a bancada, deu informações convincentes do que fazia, consultorias, palestras. Se é possível ele convencer a mim e a outras lideranças, como não é possível vir a público e convencer a opinião pública?", questionou.

Manifestações
Segundo Magela, a Executiva descartou manifestar apoio ou cobrar explicações a Palocci. "O papel do partido é acompanhar todos os desdobramentos", resumiu o secretário.

Integrante da Executiva nacional, Magela disse ainda que o PT poderá cobrar esclarecimentos de qualquer filiado seu que esteja em cargo público. Até este momento, a Executiva do PT entendeu que os esclarecimentos prestados são suficientes", disse.

O presidente do PT, Rui Falcão, deixou a reunião da Executiva para participar do lançamento do programa "Brasil Sem Miséria", no Palácio do Planalto, mas deve voltar ainda pela manhã.

A reunião discutirá, além do caso Palocci, conjuntura política do país, eleições de 2012 e reforma política.

Convocação
A oposição conseguiu aprovar na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados na manhã de quarta (1º) requerimento convocando o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para que vá ao Congresso explicar sua evolução patrimonial. A oposição ainda tenta reverter a convocação.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), determinou a suspensão até próxima terça-feira do resultado da votação da convocação.

Durante a votação do requerimento apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o presidente da comissão, Lira Maia (DEM-PA), consultou os integrantes do colegiado: “Os deputados que aprovam permaneçam como estão.” Nesse momento, os integrantes da base governista, em maioria na comissão, ficaram confusos e não levantaram os braços para rejeitar a matéria. Os governistas alegam que não houve tempo para se manifestarem.




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