Henry Ford's failed rubber plantation in the middle of the Amazon rain forest
During the 1920s Henry Ford was benefiting from a major boom in the automobile industry. His company was selling thousands upon thousands of cars and needed massive amounts of rubber to make tires. Unfortunately, rubber manufacturers in East Asia were running a virtual monopoly that drove up the price of raw materials. Ford’s idea: Create the world’s largest rubber plantation in the middle of the Amazon forest, which after all is the native habitat of rubber trees. He bought over six million acres and named his Americanized colony Fordlândia. Ford went so far as to build a modern hospital, a power plant, a library, a golf course, a hotel, and thousands of little white clapboard houses for the employees to live in. Eventually, as the community grew, other businesses such as bakeries, butcher shops, restaurants, and shoemakers were established.
Ford employees from America were relocated to this little piece of America along the Amazon River where they - along with the native Brazilian workers who moved into the settlement to work at the factory - were forced to live the mandatory “healthy lifestyle.” This included attending poetry readings, square dances, and English-language-only sing-alongs, and abstaining from alcohol, which was prohibited in Fordlândia.
Unfortunately Fordlândia proved to be wildly unsuccessful. The rubber saplings that Ford had planted (without the help of a botanist) were barely growing, and those that did grow were soon hit by a leaf blight which ruined the remaining trees. By the end of the 1920s malaria became a serious problem. In December 1930 agitated workers rioted, breaking windows and overturning vehicles in the road. After the riots, which lasted less than three days, work continued, but there was almost no product to show for the millions of dollars Ford had poured into the jungle. In 1933, after coming to terms with the failure, Ford purchased a new plot of land downriver and called it Belterra. At first the land showed promise, but progress was slow. After 10 years of work, Ford realized that his goal of 38,000 tons of latex was a far cry from his factory’s output of just 750 tons.
Ford retired from the rubber industry in 1945 after losing over $20 million in the Amazon (over $200 million in today's dollars). The Brazilian government purchased all of Ford’s land for a measly $250,000. Today some of the structures of Fordlândia and Belterra still remain and are marked as spots for Amazon tours.
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Fordlândia
Fordlândia foi o nome dado a uma gleba de terra adquirida pelo empresário norte-americano Henry Ford, através de sua empresa Companhia Ford Industrial do Brasil, por concessão do Estado do Pará, por iniciativa do governador Dionísio Bentes e aprovada pela Assembléia Legislativa, em 30 de setembro de 1927. A área de 14.568 km2 fica próximo a cidade de Santarém, no estado do Pará, às margens do Rio Tapajós.
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[editar] História
Ford tinha a intenção de usar Fordlândia para abastecer sua empresa de látex necessário a confecção de pneus para seus automóveis, então dependentes da borracha produzida na Malásia, na época colônia britânica. Os termos da concessão isentavam a Companhia Ford do pagamento de qualquer taxa de exportação de borracha, latex, pele, couro, petróleo, sementes, madeira ou qualquer outro bem produzido na gleba. As negociações foram conduzidas pelo brasileiro Jorge Dumont Villares, representante do governador Dionísio Bentes, que visitou Henry Ford nos EUA. Os representantes da Ford, para receber a área, foram O. Z. Ide e W. L. Reeves Blakeley.[1]
A terra era infértil e pedregosa e nenhum dos gerentes de Ford tinha experiência em agricultura equatorial. As seringueiras, árvores de onde se extrai o látex, plantadas muito próximas entre si, o oposto das naturalmente muito espaçadas na selva, foram presa fácil para pragas agrícolas, principalmente microorganismos do gênero Microcyclus que dizimaram as plantações.
Os trabalhadores das plantações recebiam uma alimentação típica norte-americana, como hambúrgueres, instalados em habitações também ao estilo norte-americano, obrigados a usar crachás e comandados num estilo a que não estavam habituados, o que causava conflitos e baixa produtividade. Em 1930, os trabalhadores locais se revoltaram contra gerentes truculentos, que tiveram que se esconder na selva até o exército brasileiro intervir e restabelecer a ordem.
O governo brasileiro suspeitava dos investimentos estrangeiros, especialmente na Amazônia, e oferecia pouca ajuda. Ford ainda tentou realocar as plantações em Belterra, mais para o norte, onde as condições para a seringueira eram melhores mas, a partir de 1945, novas tecnologias permitiam fabricar pneus a partir de derivados de petróleo, o que tornou o empreendimento um total desastre, causando prejuízos de mais de vinte milhões de dólares.
[editar] Fim do sonho
Com o falecimento de Henry Ford, seu neto Henry Ford II assumiu o comando da empresa nos Estados Unidos e decidiu encerrar o projeto de plantação de seringueiras no Brasil. Através do Decreto nr. 8.440 de 24 de dezembro de 1945, o Governo Federal brasileiro definiu as condições de compra do acervo da Companhia Ford Industrial do Brasil: a Ford foi indenizada em aproximadamente US$ 250.000, e o governo brasileiro assumiu as obrigações trabalhistas dos trabalhadores remanescentes, além de receber seis escolas (quatro em Belterra e duas em Fordlândia); dois hospitais; estações de captação, tratamento e distribuição de água nas duas cidades; usinas de força; mais de 70 quilômetros de estradas; dois portos fluviais; estação de rádio e telefonia; duas mil casas para trabalhadores; trinta galpões; centros de análise de doenças e autópsias; duas unidades de beneficiamento de látex; vilas de casas para a administração; departamento de pesquisa e análise de solo; plantação de 1.900.000 seringueiras em Fordlândia e 3.200.000 em Belterra [2].
[editar] Na cultura popular
Forlândia não foi completamente esquecida. Músicos e escritores já destacaram a utopia de Ford em suas obras. A cantora e compositora Kate Campbell, por exemplo, imortalizou Fordlândia e sua decadência em seu álbum de 2008 "Save the Day". Ainda nesse ano, o compositor islandês Jóhann Jóhannsson lançou um álbum intitulado Fordlândia.
Na literatura, o historiador da Universidade de Nova Iorque Greg Grandin lançou o livro "Fordlandia – A ascensão e a queda da cidade perdida na selva de Henry Ford", considerado um dos cem melhores livros publicados em 2009 pela Amazon.[3] Além disso, um documentário sobre a cidade também foi desenvolvido pelos brasileiros Marinho Andrade e Daniel Augusto.[4]
[editar] Ver também
[editar] Bibliografia
- Dempsey, Mary A. "Fordlandia," Michigan History 1994 78(4): 24-33.
- Galey, John. "Industrialist in the Wilderness: Henry Ford's Amazon Venture' Journal of Interamerican Studies and World Affairs 1979 21(2): 261-289. Issn: 0022-1937
- Grandin. Greg "Fordlandia: The Rise and Fall of Henry Ford's Forgotten Jungle City", 2009, isbn=0805082360
Referências
- ↑ Greg Grandin. Fordlandia: The Rise and Fall of Henry Ford's Forgotten Jungle City. [S.l.: s.n.], 2009.
- ↑ http://www.conexaooeste.com.br/index.php?exibe=reportagens&id=28 Breve Relato da Presença Americana na Amazônia, maio de 2009
- ↑ Como a Amazônia derrotou o maior industrial da história
- ↑ O delírio perdido de Ford
[editar] Ligações externas
- Fordlândia: A derrapada do Ford Texto de Maria Fernanda Ziegler
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