Com risco de greve, Justiça eleva exigência a funcionários do metrô

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DE SÃO PAULO

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) aumentou nesta quinta-feira as exigências de uma decisão que determina uma circulação mínima de trens do Metrô em caso de greve.

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A decisão de desta terça-feira (31) obrigava que 90% dos trabalhadores operassem os trens no horário de pico (das 5h às 10h e das 16h às 20h), mas hoje esse percentual foi elevado para 100%.

A medida emperra a possibilidade da greve dos metroviários, que será definida em assembleia na noite de hoje. A mudança na decisão ocorreu após audiência entre as partes no TRT, que manteve a exigência de 70% de trabalhadores nos demais horários.

PROPOSTA

Mesmo com a decisão anterior, o sindicato afirmava que pretendia seguir com a greve. A avaliação é que há decisão judicial do Tribunal Superior do Trabalho que sustenta o direito de greve.

Entre as reivindicações, os metroviários buscam reposição salarial de 10,79% e reajuste no valor do vale-alimentação, que iria dos atuais R$ 100 para R$ 311,09.

Até a manhã de hoje, a proposta do Metrô estava em 8% de aumento salarial e de R$ 50 no do vale-alimentação. Entretanto, a categoria aguarda um novo contato do governo que pode elevar a proposta para 8,5%.

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