Dilma repete gesto de Lula em evento da Petrobras

Presidente inaugura a plataforma P-56 usando o jaleco laranja da estatal, assim como fez seu antecessor

Dilma Rousseff durante cerimônia de abertura da Plataforma P-56, em Angra dos Reis (Roberto Stuckert Filho/EFE)

Só no início de agosto, a plataforma P-56 deverá começar a produzir petróleo no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos

Dois meses antes de a plataforma começar de fato a produzir petróleo, a presidente Dilma Rousseff inaugurou, nesta sexta-feira, a unidade P-56 da Petrobras. Repetindo gesto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma assinou seu nome no jaleco laranja vestido por diretores da companhia, autoridades presentes e alguns trabalhadores. Mas não pôde sujar a mão de óleo -- já que a unidade inaugurada ainda não está em operação. Teve de usar uma caneta própria para tecidos.

Só no início de agosto, a plataforma P-56 deverá começar a produzir petróleo no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. Acompanhada do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; do governador do Rio, Sérgio Cabral; do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli; e dos diretores de Gás e Energia, Graça Foster; Abastecimento, Paulo Roberto Costa; e Exploração e Produção, Guilherme Estrella; a presidente posou para fotos com trabalhadores do estaleiro. Cerca de 8 mil funcionários aguardavam no pátio do estaleiro.

Com capacidade de produzir um volume total de 100 mil barris por dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural, a unidade foi construída como um clone da P-51, entregue em 2008. Contratada por 1,2 bilhão de dólares junto ao consórcio Keppel Fels Brasil/Technip em outubro de 2007, a unidade teve a maior parte de sua construção realizada no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ).

Ao preço total da plataforma foram acrescidos 300 milhões de dólares referentes a dois outros contratos, sendo um relativo ao fornecimento e à montagem dos módulos de compressão de gás, com a Nuovo Pignone, e outro para fornecimento, montagem, operação e manutenção dos módulos de geração elétrica, a cargo da Rolls-Royce Energy e UTC.

(com Agência Estado)

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