Vítima ainda agonizava quando uma testemunha passou pelo local e parou para prestar socorro; crime ocorreu a 900 metros de uma delegacia
SÃO PAULO - O soldado da Policial Militar Luciano Fabrício Guimarães Veloso, de 27 anos, lotado na 2ª Companhia do 1º Batalhão - base policial que atende a região do Parque Santo Antonio, zona sul da capital paulista - foi morto a tiros, por volta das 23h30 de quarta-feira, 17, na esquina da Avenida Santana do Mundaú com a Rua Fernando de Noronha, no Parque Alvorada, a 900 metros do 4º Distrito Policial de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Com a arma na cintura e a farda na mochila, a vítima, ferida na cabeça por pelo menos 11 tiros, ainda agonizava ao lado da moto, uma Honda CG 150, quando uma motorista passou pelo local e parou para prestar socorro. Policiais militares foram acionados, mas o soldado morreu antes de chegar ao Hospital Padre Bento. Pelo menos 14 cápsulas de pistolas foram encontradas próximo ao corpo, o que leva a polícia a trabalhar mais com a hipótese de execução do que com uma possível tentativa de assalto.
O soldado, de Segunda Classe, formado havia apenas dois anos, voltava do trabalho quando foi baleado. Segundo colegas, Veloso era casado e tinha um casal de filhos, duas crianças. O caso será registrado no 4º Distrito Policial de Guarulhos.
Execução. Segundo a polícia, um pedestre, de uma passarela próxima, teria testemunhado o crime. Segundo ele, um motoqueiro, usando calça jeans, blusa e capacete pretos, abordou a vítima, gritou - não se sabe o que - e realizou o primeiro disparo. Já caído, o soldado foi atingido por outros 13 disparos. Nada foi levado do policial.
Texto atualizado às 3h15
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