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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mercadante e Paulo Bernardo integram conselho da Finep


Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para presidência do conselho administrativo.

Por Redação da Computerworld*

15 de agosto de 2011 - 18h18

O ministro Aloizio Mercadante, da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) é o novo presidente do Conselho de Administração da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ele foi nomeado ao cargo pela presidente Dilma Rousseff. O ministro das Comunicações (MiniCom), Paulo Bernardo, também passou a integrar o grupo, como membro.

O Conselho de Administração da Finep é responsável por definir políticas e diretrizes básicas para atuação do orgão. Segundo Glauco Arbix, presidente da instituição, é a primeira vez que dois ministros se interessam em fazer parte desse grupo, o que, segundo ele, demonstra a importância que o governo está destinando à agência. Até então, essas duas pastas indicavam representantes.

O conselho conta também com representantes dos ministérios da Fazenda, Trabalho e Emprego e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Mercadante destacou a atuação da Finep e mencionou recursos de 1,75 bilhão destinado, em menos de 90 dias para, para 78 operações de crédito. O montante foi repassado pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI-3), voltado à inovação. Durante o lançamento do Plano Brasil Maior, o governo federal anunciou o repasse de mais 2 bilhões de reais para o PSI 3.

O ministro Paulo Bernardo colocou o ministério das Comunicações à disposição do MCTI, de forma a estreitar a colaboração entre as duas pastas no esforço de consolidar as ações com foco na inovação.

Abrix aproveitou para anunciar a criação de novos fundos, apoio diferenciado às pequenas e microempresas, integração dos instrumentos de financiamento e do próprio crescimento da Finep que, ele, já registrou em 2011 uma demanda por crédito de aproximadamente 4,2 bilhões de reais.

*Com informações da Agência MCTI

Wagner Rossi favorece aliados com cargos em setores estratégicos

Wagner Rossi favorece aliados com cargos em setores estratégicos O mapa de influência desenhado pelo ministro Wagner Rossi desde que assumiu o Ministério da Agricultura, em março de 2010, ainda na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorece aliados dos municípios de Ribeirão Preto, a 320km da capital paulista, onde vive com a família, e de Uberaba (MG), a 481km de Belo Horizonte, cidade de um de seus principais colaboradores. A estrutura montada por Rossi distribui poder para representantes de setores com peso econômico, como de crédito e de agronegócio. O nome mais forte entre os amigos de Rossi é Ricardo Saud, indicado para cuidar das cooperativas agrícolas em fevereiro. Saud é o elo entre o ministro da Agricultura e o Grupo Ourofino — e também é sócio de uma das subsidiárias da companhia. Além de Saud, pelo menos três pessoas de Ribeirão Preto ligadas ao agronegócio despacham na Esplanada.

Ricardo Saud tem sala no oitavo andar do Ministério da Agricultura, ao lado do ministro Rossi. Quando assumiu, fez as indicações dos aliados ribeirãopretanos para cargos no Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, no Departamento de Inspeção de Produtos de origem animal e no Departamento de Saúde Animal, áreas diretamente ligadas às políticas de combate à febre aftosa — ramo de atividade que multiplicou o faturamento da Ourofino.

A Ourofino Agronegócios, empresa de Ribeirão Preto que instalou parque industrial em Cravinhos (SP) depois da intermediação do deputado estadual Baleia Rossi (PMDB-SP), filho do ministro, já era uma grande empresa antes mesmo de Rossi comandar a pasta. Mas os investimentos na área de biotecnologia aceleraram a expansão da firma, comandada por Jardel Massari e Dolivar Couracci. Além da autorização para o comércio de vacina contra a febre aftosa emitida pela pasta, a Ourofino comprou a empresa detentora da licença do imunizante contra esquistossomose para entrar em mercado inédito no país.

A evolução do capital de duas subsidiárias da firma de agronegócios mostra que a Ourofino Tecnologia e Genética Animal saltou de um capital de R$ 100 mil, em 2004, para R$ 44 milhões atualmente. No mesmo período, a Ourofino Participações e Empreendimentos cresceu de R$ 32 milhões para R$ 150 milhões. As pesquisas da empresa privada também são financiadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, que repassou, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), R$ 38,9 milhões em 2010 e R$ 16 milhões este ano.

Os estreitos laços da Ourofino com o ministro foram revelados na edição de ontem do Correio. Wagner Rossi costumava fazer viagens particulares em um jatinho emprestado pela empresa. A aeronave, localizada no hangar de uma companhia aérea no Aeroporto de Ribeirão Preto, ficava à disposição do ministro e de seus familiares. O filho de Rossi, deputado estadual Baleia Rossi (PMDB-SP), também já usou o avião. Os dois confirmaram as viagens no Embraer modelo Phenom.

Imobiliária Na “república de Ribeirão”, a disputa pelo poder passa pelo domínio imobiliário. Na cidade, o ministro mantém com os filhos a Grow Incorporação e Desenvolvimento, empresa do ramo imobiliário ligada ao empreendimento do badalado Ipê Golf Clube de Ribeirão Preto, onde produtores rurais, políticos e empresários se encontram.

Ribeirão Preto também se destaca no campo da educação. Marco Flávio Tenuto Rossi, um dos cinco filhos do ministro, é diretor financeiro do Sistema COC de Educação. Um dos sócios do grupo de educação tem controle majoritário do Banco de Ribeirão Preto, que recebeu R$ 14 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, do Ministério da Agricultura. No campo da mídia, João Rolando Tenuto Rossi administra a Infinity Design Propaganda e Paulo Luciano Tenuto Rossi, a empresa A Ilha Produções.

Correio Braziliense


Pedidos de financiamentos para etanol passam de R$ 1 bi

Aloizio Mercadante comemorou a quantidade de pedidos que a Finep recebeu para projetos de produção do biocombustível


Alana Gandra, da

Arquivo

Etanol, em frasco de laboratório

Mecadante quer usar a Finep para incentivar a inovação no país

Rio de Janeiro – Os pedidos de financiamentos do setor empresarial à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para projetos na área de produção de etanol já passam de R$ 1 bilhão, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, ao tomar posse hoje (12) como presidente do Conselho de Administração da financiadora. Mercadante também comemorou o fato de a carteira da Finep ter R$ 5 bilhões em novos projetos para financiamento.

“Tem muita coisa chegando de demanda. A gente está querendo isso mesmo. Que o empresariado venha disputar e que a gente possa escolher os melhores projetos”. O ministro quer que a Finep seja a instituição de fomento à inovação no país, para impulsionar a nova economia. “Este é o futuro da economia brasileira”, disse.

No primeiro semestre, a financiadora recebeu R$ 1,75 bilhão para crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PDI) e, agora, mais R$ 2 bilhões, autorizados pela presidente Dilma Rousseff para financiar a inovação.

Dentro de 60 dias, a empresa de consultoria internacional Ernest & Young, contratada pelo ministério, entregará ao ministro o resultado de estudo para adequação às normas de Basileia, que regem as instituições financeiras em todo o mundo, visando a transformação da Finep em um banco de fomento à inovação.

Foi contratada outra consultoria para a informatização dos procedimentos da Finep. O mesmo será feito em relação ao ministério, disse Mercadante. “Tudo aqui agora vai ser informatizado. Tem prazo, tem transparência, tem controle. Estamos trabalhando nesta perspectiva”.
Mercadante sublinhou que existe um caminho ainda a percorrer para que o órgão passe a ser uma instituição financeira de fato, nos moldes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e prometeu aumentar a capacidade de financiamento.

“Nós vamos aumentar o volume de crédito e não vai faltar apoio do governo para inovação”. Ele não descartou também analisar experiências internacionais de fomento à inovação que possam contribuir para a ação da Finep.
O presidente da financiadora, Glauco Arbix, estimou que até o fim deste ano deverá ser decidido o modelo de formação institucional para o órgão.

Esta é a primeira vez, em 44 anos de criação, que a Finep empossa dois ministros em seu Conselho de Administração. Além de Mercadante, que preside o conselho a partir de hoje, foi empossado também o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.


Ministro não vê problemas em abrir mercado de TV a cabo para empresas de telefonia

12/08/2011 - 15h47

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (12), no Rio de Janeiro, que não vê problemas na abertura do mercado de TV a cabo para empresas de telefonia. O ministro tomou posse no Conselho de Administração da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“Porque nós estamos falando de construção de redes de fibra óptica. Então, não é um recurso escasso. É um investimento dessas empresas e elas poderão agregar recursos para investimento e tecnologia e dinamizar o setor”, disse.

A matéria consta de projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. Segundo Paulo Bernardo, a proposta deve entrar em votação na próxima semana, depois que o ministério respondeu a questionamentos feitos por alguns senadores.

“Uma coisa importante é que elas [as empresas de telefonia] ficam impedidas de participar da produção, que fica reservada para as empresas brasileiras de radiodifusão e produtoras independentes”, explicou. Segundo o ministro, as telefônicas terão que comprar as assinaturas e o material a ser veiculado no conteúdo.

Edição: Lana Cristina

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