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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Não precisamos ser iguais para fazer aliança', diz Lula em Minas


Ex-presidente sinaliza que irá articular alianças políticas nas próximas eleições municipais

Denise Motta, iG Mina Gerais | 18/08/2011 14:55

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou na tarde desta quinta-feira (18) que irá articular alianças políticas nas próximas eleições. Apesar de recomendar a políticos da base aliada que construam acordos com os mais variados partidos, Lula destacou ser uma “imbecilidade e uma loucura discutir 2014, se nem mesmo chegamos em 2012”. “Só existe uma pessoa que pode chamar esta conversa e tem o direito legítimo de tratar deste assunto, que é a companheira Dilma (presidenta Dilma Rousseff)”.

Foto: Denise Motta/iG

Ex-presidente Lula visita diversas cidades de Minas Gerais


Lula participa de uma série de compromissos em Minas Gerais. Ele discursou por cerca de 30 minutos em um restaurante na Pampulha, em Belo Horizonte, nesta tarde. Durante sua exposição, destacou ser importante construir alianças políticas nos níveis municipal e estadual. Para Lula, o ideal seria que os partidos pudessem lançar sozinhos seus candidatos aos governos estaduais e municipais, mas a situação, na prática, é diferente.

“Não precisamos ser iguais para fazer aliança política. É a junção dos diferentes que permite a construção da democracia. Aqui em Minas temos que trabalhar muito mais”, afirmou, citando, ainda, como Estados estratégicos, o Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo o ex-presidente, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando governador de Minas, foi um dos mais beneficiados por recursos federais na história do Estado.

O petista também citou no disrcurso haver Estados que acham muito pagar o piso de R$ 1.100 para professores. “Foi uma pena não termos aprovado o piso nacional para professores. Há Estados que acham muito pagar R$ 1.100 para professores”, frisou, sem citar nominalmente Minas Gerais, onde professores da rede estadual estão em greve há mais de dois meses.

Crise irresponsável

Nomeando a crise econômica internacional de “irresponsável”, o ex-presidente destacou que o problema do Brasil atual é “evitar que o país seja arranhado” pela turbulência. “O país deu um salto de qualidade e vai continuar”. O petista destacou existir apenas uma forma de trabalhar a crise: “dando ao povo trabalhador o direito de crescer.”







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