A entrada de mortos no hospital acontecia ilegalmente ou “por simples quebra galho”
Por volta do meio-dia desta quarta-feira, dia 17, o carro do IML chegou ao Hospital Dirceu Arcoverde em Parnaíba, com o corpo de um homem já em estado de decomposição, o mesmo foi encontrado nas margens do rio na Ilha Grande de Santa Isabel.
Segundo os funcionários da Secretaria de Segurança, pelo avançado estado de decomposição é provável que o cadáver esteja com quase uma semana.
O HEDA alegou através do seu diretor, médico Fares José, que por determinação da Justiça foi proibida a entra de cadáveres na unidade de saúde por estar irregular, não tendo as condições e nem os profissionais adequados para o trabalho. “Esta ordem tem vigência desde o último dia 27 de julho através de Ação Civil Pública feita pelo promotor Antônio Filgueiras”, declarou Fares ao Proparnaiba.
O médico declarou ainda que, de fato, a entrada de mortos no hospital acontecia ilegalmente ou “por simples quebra galho”.
No final da noite desta quarta-feira, por determinação do Delegado Geral, James Guerra, chegou à Parnaíba uma viatura do IML de Teresina para buscar o corpo. O Proparnaiba.com observou que não havia sequer saco para colocar o cadáver, muito menos gasolina para que a viatura retornasse à capital. O combustível foi repassado pela delegada do 1º DP de Parnaíba, Valéria Cunha, que ainda teve que tirar do próprio dinheiro para pagar a alimentação dos funcionários do IML de Teresina.
Antes do cadáver ser levado para a capital, ainda houve outro problema: nenhum dos três médicos legistas existentes em Parnaíba estava no plantão para liberar o corpo. “Fui informada que dia de quarta-feira não tem medico legista aqui em Parnaíba. Por fim levaram assim mesmo”, lamentou a delegada.
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