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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Linfoma diagnosticado em Gianecchini é raro e o tratamento é agressivo, diz especialista



Reynaldo Gianecchini Foto: Márcio de Souza / TV GLOBO

Os exames do ator Reynaldo Gianecchini, internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o início do mês, concluíram que ele tem linfoma de células T — mais raro e agressivo que o tipo B (que corresponde a 80% desse tipo de câncer). Com essa informação, a equipe médica que trata do artista marcou para esta quinta-feira (18) a primeira sessão de quimioterapia. Embora o prognóstico varie de acordo com outras características das células doentes, a medicina trabalha com uma média de 30% de taxa de cura (quando o paciente passa cinco anos sem ter qualquer retorno da doença após o fim do tratamento).

Victor Araújo, Diretor Médico do Centro Oncológico de Niterói, ressalta, porém, que o sucesso do tratamento varia muito de acordo com os subtipos, como condição clínica, o organismo, e a idade do paciente. “Como estamos falando de um paciente jovem, pode aumentar a chance de controle da doença. O que podemos dizer de concreto é que nesse tipo T não existem anticorpos específicos, como há para o tipo B. Mas isso varia muito. Então, temos que aumentar a dose da quimioterapia e, se for o caso, até fazer transplante de medula com material do próprio paciente para que ele suporte bem o tratamento. De qualquer forma, o tratamento necessita de um acompanhamento maior”, explica.

O tipo T do linfoma corresponde a menos de 10% dos casos, ao lado de um outro tipo também incomum, o NK. Além da falta de drogas poderosas, o tipo raro do câncer torna-se ainda mais difícil de tratar quando é descoberto em estágio avançado.

Interndado, Reynaldo Gianecchini vem recebendo visitas de amigos e parentes nos últimos dias. O pai do ator também se trata de um câncer.







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