Às voltas com o debate sobre as alianças de 2012, o PT comporta-se com a rã da fábula.
Enxerga nos parceiros a figura do escorpião. Receia que, aliando-se a eles, pode ser picado ao longo da travessia que leva a 2014.
Leia-se, a propósito, nota veiculada no Painel, editado pela repórter Renato Lo Prete, na Folha:
- Inimigos íntimos: A política de alianças do PT para 2012, que começará a ser costurada na reunião do Diretório Nacional no próximo fim de semana, vai evidenciar algo que já está claro nas discussões internas: a preocupação do partido, hoje, é maior com o crescimento demasiado de aliados como PSB e PMDB do que com a oposição, enfraquecida e às voltas com sua própria divisão.
A lógica petista é simples: não ajudar a vitaminar legendas cujo engajamento no projeto de reeleição de Dilma Rousseff em 2014 é incerto. Setores do partido defenderão o desembarque de alianças em polos estratégicos como Belo Horizonte (MG), onde hoje o PSB governa com o PT na vice.
Sphere: Related Content
Nenhum comentário:
Postar um comentário