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domingo, 24 de abril de 2011

PEC Licença Maternidade de 180 dias para as funcionárias de empresas privadas.


March 10, 2011, 9:18 pm // Autor(a) prygomes

PEC Licença Maternidade de 180 dias para as funcionárias de empresas privadas.

Pelo direito de ficar com nossos filhos (as):

Que o ideal para o bebê é ficar o maior tempo possível ao lado da sua mãe, isso todo mundo está careca de saber. Que a amamentação exclusiva durante os 6 primeiros meses de vida da criança é extremamente importante não só para a saúde do pequeno, mas também para o bom desenvolvimento emocional, isso
também não é nenhuma novidade para toda a população brasileira, quem dirá para nós mulheres
batalhadoras incansáveis pelo o bem das nossas pequenas e indefesas crias.

Especialistas comprovam que a presença integral da mãe durante os primeiros 12 meses do bebê, o que eles chamam de primeira infância, é vital para o desenvolvimento perfeito psicocognitivo, e que essa relação de troca exclusiva entre mãe e bebê acarretará em um adulto mais decidido, ativo e afetuoso e em uma mãe menos
ansiosa. Para nós futuras-mães, nem preciso dizer que o nosso maior sonho é
poder participar exclusivamente e sem culpas ou frustrações desse momento único dos nossos filhos e por que não dizer: do nosso momento único também. Carregar nove meses uma criança, não é fácil e abdicar de tudo em prol da segurança deles menos ainda – Isso não precisa já ser mãe para saber, basta
somente ter sensibilidade para perceber que a separação é dolorosa para ambos, e para a mulher então
nem se fala.

Infelizmente no Brasil nem todas as mulheres podem desfrutar desse que deveria ser um direito delas – o direito de permanecer o tempo necessário com seus bebês, uma vez que a maioria precisa trabalhar para conseguir dá uma vida digna para a família – Salários curtos, despesas enormes e apenas a renda do companheiro não supre as necessidades de uma
família e é para ter maior qualidade de vida em
um País que infelizmente não oferece essa qualidade básica que todo o CIDADÃO DE BEM necessita, nós mulheres-mães precisamos sim enfrentar a tripla-jornada de trabalho para conseguir viver no Brasil – Um País de todos? Nem tanto.

E aí toda aquela fantasia que os comerciais de Tv’s pitam para a sociedade, incentivando o aleitamento materno exclusivo durante 6 meses, caí como uma bomba na vida dessa mulher, que agora se ver mãe e se sente totalmente culpada por não poder oferecer o melhor para o seu filho - segundo a mídia grita para os quatro cantos desse enorme País. Isso por que
a mulher precisa ir trabalhar e deixar
seu pequeno bebê de apenas 4 meses aos cuidados de alguma alma caridosa da família ou de alguma “creche” capitalista com seus livros de Encantadoras de Bebês e suas muitas teorias – Que nada ajudam na prática.

Por outro lado, a sociedade também impõe a essa mãe que antes era apenas mulher, que trabalhar é preciso, e ela sabe que é por que a vida toda ela trabalhou e muito, sabe exatamente o valor de cada centavo recebido e horas extras acumuladas. E a própria mídia – Não a deixa esquecer o valor do DINHEIRO e a massacra bombardeando a todo tempo
produtos lindos, delicados e caros para que ela compre
para aquele bebê tão pequeno que na verdade só necessita de três coisas básicas para o ser humano ser feliz: Cuidado, leite materno e a sua mamãe sempre a postos. Nessa situação de consumismo exagerado e capitalismo selvagem a única saída é realmente trabalhar. Abri mão das 10 horas que poderia estar com o seu
bebê em prol do crescimento econômico do seu País, excelente escolha! PARABÉNS!

Não, não é! Nenhuma mãe quer deixar o seu bebê de apenas 4 meses em berçários que por melhores profissionais tenham, não são a mãe deles. Familiares não tem a obrigação de cuidar de bebês, afinal como diria aquele ditado popular: Toma que o filho é teu! Está ai para provar que o melhor
para os bebês é está com suas mães e ponto final. E realmente é então quem tem que cuidar é a mãe e não avós,
tios ou sobrinhos ou até mesmo desconhecidos.

Diante disso a saída é: Não ter filhos? É poderia ser, e talvez seja isso que os nossos governantes queiram e se realmente for aconselho primeiro a eles interferir nas vidas das mulheres que dependem do bolsa-família, pois muitas delas são” mães-profissionais”, tem filhos todos os anos para não perderem o SALÁRIO pago por nós
através do governo e isso me leva a concluir que elas podem ter seus
10 filhos e ainda recebem incentivos para fazê-lo, pois as mulheres que estão sendo ''empatadas'' de tê-los já estão trabalhando para sustentar os filhos dela? E os nossos como ficam? Nas creches das vidas ou nas casas de parentes enquanto trabalhamos para sustentar o restante do País que não trabalha?!

Para termos uma sociedade justa, verdadeiramente democrática é necessário que a democracia seja aplicada em sua totalidade. Não adianta dá para uns e outros não poderem usufruir da lei por que elas não estão dentro do padrão que a lei foi prescrita. Então nós mulheres trabalhadoras do sistema privado somos menos
brasileiras que as trabalhadoras do sistema público? Ou melhor: nossos filhos
merecem menos de nós e menos do governo por que não são filhos de funcionárias públicas? Acho que não é isso que nossos governantes querem que pensemos, nem é isso que as nossas amigas funcionárias públicas e MÃES querem para suas amigas funcionárias privadas e também MÃES, e sei que não
será assim que vai ser.

Quero ter o direito de ficar com o meu filho, que estou lutando tanto para concebê-lo, durante 6 meses tempo mínimo recomendado por psiquiatras infantis, psicólogos, pedagogos, pediatras e todos aqueles que trabalham em prol de um ser - humano melhor a nível psicológico ou físico. Quero poder amamentá-lo EXCLUSIVAMENTE de leite materno, sem
precisar me sentir culpada pelo fato de deixá-lo em
casa tomando fórmulas que são caras e que a Natureza sabiamente me exclui desse gasto me dando a dádiva de produzir o próprio alimento do meu filho, sem precisar capitalizá-lo mais ainda como a mídia insistentemente me ensina – Opa, calma aí! Mais um X na questão de deixar nossos filhos mais cedo em casa para sairmos e trabalharmos: Temos que
fazer a indústria das fórmulas continuarem a crescer.
Quero poder acompanhar de perto ao menos parte do crescimento dele, registrar em MINHA memória as primeiras vezes do meu bebê e não apenas em fotografias tiradas por tias-de-berçários ou seus avós que não tem familiaridade alguma com tecnologia. Quero simplesmente cuidar de quem eu tanto luto para ter, sem precisar me sentir culpada em sair as 08
horas da manhã para trabalhar, com o coração em
pedaços por deixar uma parte de mim chorando nos braços da avó, sem entender patavina do que está acontecendo. E ainda assim, ter no dia 30 de cada mês o salário (que eu batalhei muito para tê-lo) para tornar a vida da minha família mais leve. Quero ter o direito de usufruir dos anos que eu venho contribuindo ao meu País, mensalmente
através de meus impostos trabalhistas - que consomem 11% do meu
salário e que eu empresto gentilmente aos meus governantes a fim de MELHORAR o meu País, não para mim, mas sim para os meus filhos. E afinal de contas caros Governantes – Vereadores, deputados estaduais e federais, prefeitos, governadores, senadores e Digníssima Senhora PeresidentA – É assim que a senhora gosta de ser chamada, não é mesmo? Pois
bem, me respondam, por favor: O que são 6 meses
diante de 6 anos de contribuição pelo crescimento capitalista dos meus patrões e consequentemente do meu País? Acho justo o governo me pagar para eu ficar em casa 6 meses cuidando de um cidadão que TRARÁ muita felicidade para essa nação – não só os meus, mas os de todas as mulheres dignas que emprestam as suas vidas para formar
pessoas éticas e de boa índole. É justo concordam? Então por favor:
Votem a favor a PEC – Licença Maternidade de 180 dias para as funcionárias do sistema PRIVADO.

Por Priscylla Fernandes Gomes – Futura Mãe da Lívia Beatriz e do Hector Guilherme!






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