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terça-feira, 27 de abril de 2010

Mãe procura filha desaparecida há um mês



Drama // Segundo a família, Narda Alencar Biondi, 33, estava separada do namorado e morava em Pau Amarelo, Paulista. Polícia ainda não tem pistas
Mirella Marques
mirellamarques.pe@dabr.com.br


Amanhã faz um mês que a família da economista doméstica Kátia Alencar, de 56 anos, vive o drama da incerteza. A mais velha de seus quatro filhos, Narda Alencar Nery Biondi, 33 anos, desapareceu há 30 dias. Ela morava há oito anos na praia de Pau Amarelo, no Litoral Norte do estado, em Paulista. Há pouco mais de um mês, Narda informou aos parentes que havia se separado do namorado, com quem vivia há dois anos. Então, entregou o apartamento que dividia com ele e foi morar com uma amiga. Três dias depois, sumiu. Sua mudança sequer foi concluída. O delegado responsável pelo caso, Joaquim Braga, informou que ainda não tem pistas sobre o paradeiro da administradora.


Kátia Alencar, mãe de Narda, afirma que ela não ficaria sem procurar pelo filho Foto: Juliana Leitão/DP DA Press
Neste primeiro momento, estão descartadas hipóteses como sequestro ou mesmo assassinato. "Até agora, a família não recebeu ligações com pedidos de resgate. E nem encontramos corpos com características dela nesses últimos dias. Mas vamos continuar com as investigações", adiantou o delegado. Já foram ouvidoso ex-companheiro e a ex-sogra de Narda. Ele acredita que o desaparecimento não tenha relação com o fim do namoro. "Pelo que ele disse, os dois terminaram de forma pacífica. Vou escutar também vizinhos do casal e um outro ex-companheiro dela", disse.

Narda e o último namorado abriram um negócio juntos. Eles vendiam lanches em uma carrocinha na praia. Procurado pela reportagem do Diario de Pernambuco, o rapaz não quis falar sobre o assunto. Segundo a mãe de Narda, ela sofria de depressão mas recebia acompanhamento médico e estava bem antes de desaparecer. "Narda estava bem com ela mesma. Não acho que tenha sumido por causa do fim do namoro. Pelo contrário. Quem está mal não pensa em se mudar de casa e tocar a vida", justificou Kátia.

Ela também contou que Narda tem um filho de sete anos, transplantado e com problemas de saúde. E que jamais deixaria de ligar para saber dele, já que o menino mora com a avó. "Isso é o que acho mais estranho", comentou. Achando que ela poderia ter viajado, a família deixou o feriado da Semana Santa passar para dar queixa à polícia. O boletim de ocorrência só foi registrado no dia 9 de abril. Preocupada, após 28 dias sem notícias, a mãe decidiu colocar fotos de Narda num perfil do site de relacionamentos Orkut, em busca de notícias. Até agora, não obteve informações.

Segundo os parentes, ela deixou todas as roupas e objetos pessoais na casa da amiga. A irmã da administradora, Berta Biondi, disse que ela não iria embora sem levar os pertences ou telefonar para a família. "Ela sempre ligava para dizer onde ia", garantiu. Ela negou que a irmã consumisse drogas ou mesmo bebida alcoólica. "Já estamos desesperados, sem saber onde procurar", desabafou.

Narda é a filha mais velha e a mais sociável, de acordo com os pais. Gosta de ir a festas e é conhecida como a alegria da família. Ela estava fazendo uma pós-graduação em hotelaria. E, apesar de morar longe dos parentes, que vivem no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, ela adorava morar na praia. "O meu neto sempre pergunta por ela echora. Mas não minto para ele. Digo que a mãe dele vai ligar, quando puder", desabafou, entre lágrimas, a mãe de Narda. Quem souber informações sobre o paradeiro da moça pode ligar para o número 3184.3523 ou 3184.3527.

/www.diariodepernambuco.com.br




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