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DE SÃO PAULO
O site pessoal do vereador paulistano Carlos Apolinário (DEM), autor do projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, foi invadido nesta quinta-feira.
Gays pedem para Kassab vetar Dia do Orgulho Hétero
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Os invasores trocaram as imagens da página carlosapolinario.com.br por uma mensagem sobre a morte de gays no Brasil e contra a iniciativa do parlamentar.
"O vereador Carlos Apolinário insiste em propor leis que contribuem para a propagação de ódio e discriminação. Desde o genocídio da segunda guerra até os massacres de Oslo e Utoya, aqueles que pregam a superioridade de uns sobre outros são responsáveis pelas ações mais condenáveis da história da humanidade", diz o texto.
A mensagem cita o recente massacre ocorrido na Noruega, em que 77 pessoas foram mortas pelo extremista Anders Breivik.
Reprodução | ||
Mensagem deixada por invasores no site do vereador paulistano Carlos Apolinário (DEM), que quer Dia do Hétero |
O ataque foi reivindicado, na própria mensagem deixada no site de Apolinário, por "figli tariki shmotov", da rede RedHack_Brasil. O grupo é ligado a invasores de sites da Turquia, segundo o vereador.
"Os gays, que falam tanto em respeito, igualdade, se mostram agressivos com quem pensa diferente deles", disse Apolinário à Folha.
O parlamentar disse que, além de ter o site invadido, recebeu ameaças em seu gabinete na Câmara. "Minha secretária atendeu o telefone e a pessoa começou a me xingar. Disse também que iria me procurar e me pegar na rua."
"Essa coisa é pior que brigar contra o inferno. Nem o problema do Obama nos EUA foi tão comentado quanto o Dia do Hétero. Parece que é maior problema do mundo. O dia, em si, não é tão importante. Mas a discussão que isso levantou é", disse Apolinário.
O vereador disse que está tentando contato com o responsável pelo site para reverter a invasão, mas ainda estuda se tomará alguma medida judicial.
Estou tentando falar com o rapaz que fez o site pra voltar ao normal, mas ainda estuda alguma medida judicial
"Invadiram o site da Dilma, da Petrobras, do Banco Central. Não tem muito o que fazer nesses casos."
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