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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

#cuecaday Dilma decide demitir Jobim, mas dará chance de renúncia


Plantão | 04/08 às 15h41 Reuters/Brasil Online

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff decidiu pedir que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixe o cargo, depois de supostas novas declarações polêmicas dele sobre colegas do governo.

Uma fonte do governo disse à Reuters que o pedido para que ele renuncie, ou sua demissão, pode ocorrer na noite desta quinta-feira, depois que ele retorne de missão oficial à Amazônia, ou na sexta-feira.

Jobim teria dito em entrevista à revista Piauí, antecipada nesta quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, que a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, "é fraquinha" e que Gleisi Hoffmann, titular da Casa Civil, "nem sequer conhece Brasília".

O ministro, no entanto, negou as críticas a Ideli. "Em momento algum fiz referência a ela dessa natureza", disse ele, segundo nota do Ministério da Defesa.

Segundo a nota, Jobim classificou as notícias veiculadas na imprensa como "parte de um jogo de intrigas" e uma tentativa de desestabilizá-lo. "Isso faz parte daquilo que passa pela cabeça de quem não conhece a necessidade de um país", afirmou.

Dilma se reuniu com Ideli e Gleisi nesta manhã. A presidente, segundo outra fonte, já teve acesso à íntegra da reportagem da revista Piauí com o ministro.

Jobim está no Amazonas para a criação de um plano de segurança de fronteiras em conjunto com a Colômbia e deve retornar a Brasília no final da tarde, informou a assessoria do Ministério da Defesa.

As declarações divulgadas nesta quarta-feira foram as últimas de uma série de desconfortos públicos entre Jobim e o governo.

Em junho, durante as comemorações de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Jobim fez um discurso no qual elogiou FHC, disse que "hoje os idiotas perderam a modéstia" e que atualmente tinha que tolerá-los.

Na semana passada, Jobim reconheceu em entrevista à Folha ter votado no tucano José Serra para a Presidência da República, no ano passado.

Apesar dessas polêmicas, Jobim manteve-se no cargo.

(Por Brian Winter, em São Paulo, e Hugo Bachega, em Brasília)

para Jobim, Planalto cometeu ‘muita trapalhada’ na discussão sobre fim de sigilo de documentos

por Lilian Venturini

04.agosto.2011 13:35:01


Em entrevista à edição deste mês da revista Piauí, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, fez novas críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff e às ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). ‘É muita trapalhada, a Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília’, afirmou sobre a condução do Planalto na discussão do fim do sigilo de documentos ultra-secretos. Abaixo, trechos exclusivos da reportagem:

‘Numa quinta-feira de julho, Nelson Jobim marcou apenas um compromisso na agenda, na parte da manhã: participar da comemoração dos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso, no Senado. De terno escuro e gravata azul-clara, foi o único ministro do governo a participar da cerimônia. Quando o aniversariante chegou, Jobim sentou-se à mesa armada no palco do auditório do Senado, cercado de políticos do PSDB e do DEM. Fez questão de falar e chamou seu discurso de um monólogo para Fernando Henrique. ‘Fui seu amanuense, ou escrivão, durante a Constituinte’, brincou. ‘Fui seu ministro da Justiça e indicado por você para o Supremo Tribunal Federal. Se estou aqui hoje, Fernando, é por tua causa.’ E encerrou o discurso com uma citação que causou surpresa na mesa e na plateia: ‘Nelson Rodrigues dizia que, no tempo dele, os idiotas entravam na sala, ficavam quietos num canto ouvindo todo mundo falar e depois iam embora. Mas hoje, Fernando, os idiotas perderam a modéstia.’ Ao fim da cerimônia, à uma da tarde, Jobim foi para o gabinete do senador Fernando Collor. (…)

Jobim deixou a sala de Collor e foi para o Ministério, onde almoçou rapidamente. Enquanto comia uma salada, comentou a discussão da liberação de documentos sigilosos do Estado. ‘É muita trapalhada, a Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília’, falou, referindo-se à ministra das Relações Institucionais e à da Casa Civil.

Disse que o Collor não criaria empecilhos, mas que estava chateado porque, enquanto ele discutia o projeto, foi atropelado por um pedido de urgência na votação, feito pelo senador Romero Jucá, da base governista. ‘Ele se sentiu desrespeitado, não havia razão para o pedido de urgência’, afirmou Jobim. Na conversa, Collor lhe contou que faria um discurso contra o projeto e Jobim lhe pediu que não o fizesse, no que foi atendido. ‘Eu disse a ele que havia muito espaço para negociação e que, se ele fizesse o discurso atacando o governo, estreitaria essa possibilidade.’ Perguntado sobre por que havia tantas idas e vindas no governo na relação com o Congresso, Jobim não teve dúvidas: ‘Falta um Genoíno para ir lá negociar.’

José Genoíno se candidatou a deputado, não se elegeu e, no começo do ano, Jobim o chamou para ser seu assessor. Antes de convidá-lo, porém, informou a presidenta da sua intenção. ‘Mas será que ele pode ser útil?’, perguntou-lhe Dilma. E ele respondeu: ‘Presidenta, quem sabe se ele pode ou não ser útil sou eu.’”



Elza Fiúza/Agência Brasil
O ministro Nelson Jobim nega ter feito novas críticas ao governo
O ministro Nelson Jobim nega ter feito novas críticas ao governo

Marina Dias

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou publicamente que tenha criticado a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, durante coletiva às 13h30 desta quinta-feira (4), em Tabatinga, no Amazonas. Ao lado do vice-presidente, Michel Temer, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Jobim desmentiu todas as declarações que foram atribuídas a ele e que devem ser publicadas na revista Piauí deste primeiro fim de semana de agosto.

"Reconheço a capacidade de Ideli e estou auxiliando a ministra na tramitação de alguns projetos no Senado", afirmou Nelson Jobim que, quando perguntado se achava que o governo da presidente Dilma Rousseff era mesmo "atrapalhado", foi categórico: "Absolutamente". Depois disso, deu a entrevista coletiva por encerrada.

O ministro da Justiça foi questionado sobre a possibilidade de substituir Jobim na pasta, caso o ministro seja demitido pela presidente nos próximos dias. Cardozo fez cara de espanto e soltou: "Eu?". Em seguida, completou: "Nunca o Ministério da Justiça e da Defesa fizeram um trabalho tão integrado e harmonioso. Todo o resto que estão dizendo é pura especulação".



'Ideli é muito fraquinha', diz Jobim a revista

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DE SÃO PAULO

Hoje na Folha O ministro Nelson Jobim (Defesa) solta o verbo mais uma vez, agora na revista "Piauí" que chega às bancas na sexta-feira (5), informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira da Folha (a íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Ao se referir às negociações sobre o sigilo eterno de documentos, ele atira no núcleo do governo de Dilma Rousseff. "É muita trapalhada", afirma.

Lula Marques - 13.jun.2011/Folhapress
Jobim atacou o núcleo do governo Dilma ao criticar Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil; atrás)
Jobim ataca o núcleo do governo Dilma ao criticar Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil)

"A [ministra] Ideli [Salvatti, das Relações Institucionais] é muito fraquinha". Já Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, "nem sequer conhece Brasília".

As críticas às ministras escolhidas recentemente por Dilma acontece pouco após Jobim ter revelado, em entrevista ao programa "Poder e Política - Entrevista", produzido em parceria pela Folha e pelo UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), que votou em José Serra (PSDB) na eleição presidencial de 2010 (veja trecho em vídeo abaixo).

A declaração de Jobim irritou a presidente, que cogitou demitir Jobim, mas preferiu não fazer isso já. No governo avalia-se que, se o ministro tivesse pedido demissão, ela teria aceito na hora.

Na segunda-feira (1º), em entrevista ao "Roda Viva", da TV Cultura, Jobim disse que não está demissionário e que deseja permanecer no governo.

O ministro afirmou ainda ter "prazer" no cargo e rasgou elogios à Dilma.



'Não sou dissimulado', diz Nelson Jobim sobre voto em Serra
01 de agosto de 2011 22h55 atualizado às 23h05


Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, gravado na tarde desta segunda-feira e que foi ao ar agora à noite, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, evitou comentar sua recente declaração de que votou no então candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), adversário na disputa da presidente Dilma Rousseff (PT). Respondendo a questionamento sobre se a declaração refletiria algum descontentamento com o governo, o ministro afirmou que não, e que apenas foi sincero: "Alguém pode não acreditar, mas eu não sou dissumulado. Sempre fui assim."

Jobim disse que tem "um projeto para tocar" e que é ministro "por prazer". Também tratou de amenizar qualquer mal-estar com a presidente: "A presidente Dilma é extraordinária. Minha relação com ela é ótima. Ela tem uma grande visão de Estado, uma visão de futuro." O ministro frisou que apoia Dilma, mas que sua "relação com o governo é institucional". Para Jobim, "política e emoção não combinam".





Dilma Rousseff, de vermelho, ao lado de Ideli Salvatti, não quis citar o tucano José Serra durante a coletiva em Santa Catarina - Daniel Conzi

Lula da Silva e Ideli Salvatti usaram hotel de bingueiro para festas de aniversário

Do Ucho:

Cartela cheia – Na derradeira semana de atividade parlamentar no Congresso Nacional – a votação do Orçamento da União de 2011 corre o risco de ficar para o início da próxima legislatura – a Câmara dos Deputados deve levar a plenário, no máximo até quarta-feira (15), o projeto que legaliza o funcionamento dos bingos em todo o País. A base governista finge não querer votar a matéria, mas tudo não passe de um bem ensaiado jogo de cena, pois é sabido que muitos partidos, a começar pelo PT, torcem pela aprovação do projeto.
A intimidade do PT palaciano com o mundo da jogatina ficou escancarada logo no começo do governo Lula, quando Waldomiro Diniz, então assessor de José Dirceu na Casa Civil, se envolveu em um escândalo de corrupção que tinha na outra ponta o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, também conhecido na seara da contravenção como Carlinhos Cachoeira. De lá para cá, o apetite petista pelos jogos de azar ilegais só cresceu. Meses após o primeiro escândalo da era Lula, o PT enfrentou problemas para justificar um aporte financeiro de bingueiros na campanha de Antonio Palocci Filho.

Para que essa sanha pelos números da sorte que alguns destacados petistas alimentam não fique à deriva, o ucho.info lembra que Luiz Inácio da Silva e sua sempre obediente companheira Ideli Salvatti têm alguma ligação com donos de bingo.

Indicada pela presidente eleita para assumir a Secretaria da Pesca e Aquicultura, a senadora Ideli Salvatti organizou uma festa para comemorar seu aniversário, em março passado, no Golden Executive Hotel localizado Bairro Serraria entre os municípios de Biguaçu e São José, na Grande Florianópolis. O proprietário do tal hotel também é dono do Golden Bingo I, atualmente fechado e à espera da aprovação do projeto que tramita na Câmara. O evento que teve Ideli como o centro das atenções contou com a presença da agora eleita Dilma Rousseff.

Coincidência ou não – há quem diga que elas inexistem – a faraônica e comentada festa de quinze anos de Maria Beatriz Sato, neta do messiânico Luiz Inácio da Silva, teve o mesmo hotel como palco. Foi lá, no Golden Executive Hotel, que Lula bailou pelos salões do hotel com sua neta, em festa que custou mais de 200 salários mínimnos. Como nem tudo é perfeito no mundo dos escândalos, o capítulo catarinense do PT realizou um encontro partidário, em dezembro de 2009, no mesmo hotel.

Como sempre acontece quando o nome de algum destacado petista está envolvido em transgressões, alguém há de alegar desconhecimento dos fatos, mas estar autoridade requer cuidados extras que um cidadão comum tem o sacro direito de dispensar. Não se trata de acusar Lula e Ideli Salvatti de manterem relação umbilical com o bingueiro e hoteleiro, mas é preciso invocar aquela velha e popular tese que trata da honestidade da mulher de César. Não bastava a ela ser honesta, mas parecer como tal. (Foto: Vita Produções)


Ministros participam de festa de José Dirceu

Acusados de envolvimento no mensalão festejaram aniversário do ex-ministro.
A comemoração foi feita na casa de uma assessora do Palácio do Planalto.

Da Agência Estado


Foto: Ed Ferreira/Agência Estado
O ex-ministro José Dirceu comemora seus 62 anos. O vice-presidente José Alencar (à esq.) foi um dos presentes. (Foto: Ed Ferreira/Agência Estado)

A festa de aniversário para comemorar os 62 anos do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu reuniu nesta terça-feira (18), em Brasília, o vice-presidente, José Alencar, e vários ministros. "Vim dar um abraço num velho amigo", disse Alencar.

Depois de acompanhar o presidente Lula numa inauguração, em Campo Grande (MS), a ministra Dilma Rousseff capitaneou o time do primeiro escalão do governo que marcou presença na festa do ex-companheiro de Esplanada. A senadora petista Ideli Salvatti (SC) chegou de carro oficial do Senado.


Além da mãe do PAC, marcaram presença os ministros José Múcio (Relações Institucionais), Hélio Costa (Comunicações) e Orlando Silva (Esportes).

Entre os convivas, também estavam os deputados José Genoino (SP) , José Mentor (SP) e Paulo Rocha (PA), todos acusados de envolvimento no escândalo do mensalão, esquema de compra de voto de parlamentares que foi, segundo o Ministério Público, encabeçado pelo anfitrião da noite.

O encontro foi animado pelo grupo Choro Livre, de Brasília, e aconteceu na casa de uma assessora do Palácio do Planalto, localizada no Lago Norte. Parte do menu, com arroz, carne, farofa e chopp, foi abastecido pelo petista e restaurateur brasiliense, Jorge Ferreira.






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