Resolução traça diretrizes da atuação da legenda na próxima campanha.
Partido quer candidatura própria e prévia caso não haja acordo sobre nome.
A Executiva Municipal do PT em São Paulo divulgou nesta quinta-feira (4) resolução adotada no último dia 2 de agosto segundo a qual o partido afirma que, durante o processo eleitoral de 2012, fará oposição ao prefeito Gilberto Kassab, criador do PSD, lutará por candidatura própria e defenderá a realização de prévias caso não haja consenso. Segundo o documento, esse consenso não pode ser imposto.
A resolução afirma que buscará o diálogo com as outras instâncias do partido (estadual e nacional), mas deixa claro que não aceitará imposições.
"A direção municipal, em conjunto com as direções nacional e estadual, tem a responsabilidade e a tarefa de buscar garantir a unidade partidária e a construção de uma candidatura de consenso. Mas esse consenso não será verdadeiro caso seja imposto. Ele deve ser fruto do debate político, da compreensão comum da conjuntura e dos desafios colocados ao PT para o próximo período", afirma o documento.
A resolução reafirma também a manutenção da oposição ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fundador do Partido Social Democrático (PSD). "Na cidade de São Paulo somos oposição à gestão do prefeito Kassab", diz a nota.
A resolução também afirma que o PT terá candidatura própria. "O PT terá candidatura própria à Prefeitura da cidade de São Paulo, a ser construída no debate com os pré-candidatos, com as direções partidárias e com a militância até o final deste ano."
O presidente do Diretório Municipal do PT, vereador Antonio Donato, diz que a resolução busca definir uma posição sobre o debate sobre a ocorrência ou não de prévias em São Paulo. Ele afirma que o acordo em torno do nome escolhido pelo partido sairá de um processo de conversações entre os diretórios municipal, estadual e nacional, passando pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a avaliação de qual o melhor nome para a conjuntura.
São pré-candidatos petistas à Prefeitura de São Paulo o ministro da Educação, Fernando Haddad, apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os senadores Marta Suplicy e Eduardo Suplicy e os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto.
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