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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

#cuecaday Dilma espera que Jobim peça demissão; ministro nega críticas a colegas



'Ideli é muito fraquinha', diz Jobim a revista

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DE SÃO PAULO

Hoje na Folha O ministro Nelson Jobim (Defesa) solta o verbo mais uma vez, agora na revista "Piauí" que chega às bancas na sexta-feira (5), informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira da Folha (a íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Ao se referir às negociações sobre o sigilo eterno de documentos, ele atira no núcleo do governo de Dilma Rousseff. "É muita trapalhada", afirma.

Lula Marques - 13.jun.2011/Folhapress
Jobim atacou o núcleo do governo Dilma ao criticar Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil; atrás)
Jobim ataca o núcleo do governo Dilma ao criticar Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil)

"A [ministra] Ideli [Salvatti, das Relações Institucionais] é muito fraquinha". Já Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, "nem sequer conhece Brasília".

As críticas às ministras escolhidas recentemente por Dilma acontece pouco após Jobim ter revelado, em entrevista ao programa "Poder e Política - Entrevista", produzido em parceria pela Folha e pelo UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), que votou em José Serra (PSDB) na eleição presidencial de 2010 (veja trecho em vídeo abaixo).

A declaração de Jobim irritou a presidente, que cogitou demitir Jobim, mas preferiu não fazer isso já. No governo avalia-se que, se o ministro tivesse pedido demissão, ela teria aceito na hora.

Na segunda-feira (1º), em entrevista ao "Roda Viva", da TV Cultura, Jobim disse que não está demissionário e que deseja permanecer no governo.

O ministro afirmou ainda ter "prazer" no cargo e rasgou elogios à Dilma.



'Não sou dissimulado', diz Nelson Jobim sobre voto em Serra
01 de agosto de 2011 22h55 atualizado às 23h05


Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, gravado na tarde desta segunda-feira e que foi ao ar agora à noite, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, evitou comentar sua recente declaração de que votou no então candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), adversário na disputa da presidente Dilma Rousseff (PT). Respondendo a questionamento sobre se a declaração refletiria algum descontentamento com o governo, o ministro afirmou que não, e que apenas foi sincero: "Alguém pode não acreditar, mas eu não sou dissumulado. Sempre fui assim."

Jobim disse que tem "um projeto para tocar" e que é ministro "por prazer". Também tratou de amenizar qualquer mal-estar com a presidente: "A presidente Dilma é extraordinária. Minha relação com ela é ótima. Ela tem uma grande visão de Estado, uma visão de futuro." O ministro frisou que apoia Dilma, mas que sua "relação com o governo é institucional". Para Jobim, "política e emoção não combinam".








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