Reportagem do 'Estado' mostrou que ministra fez acerto com binacional para ser exonerada e receber rescisão
O PSDB vai acionar na próxima semana a Procuradoria-Geral da República pedindo investigação sobre a saída da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Itaipu Binacional, em 2006. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a ministra fez um acordo para ser demitida em vez da "exoneração a pedido". Com isso, Gleisi pode receber a multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 41 mil, além de sacar outros R$ 104 mil do fundo.
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O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), destacou que a ministra foi diretora financeira da estatal. "Como diretora financeira, ela pagou a si própria. Isso precisa ser investigado". Além da representação na Procuradoria-Geral da República, os tucanos pedirão a convocação da ministra na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
Os tucanos vão pedir ainda que outro ministro compareça à Casa. Eles apresentarão um requerimento de convocação para que Mário Negromonte (Cidades) preste esclarecimentos sobre a denúncia da revista Veja de que ele se reuniu com parlamentares e ofereceu R$ 30 mil mensais em troca de apoio.
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