Foto di Paolo Manzo
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Depois do cumprido o alvará de soltura expedido pelo Supremo Tribunal Federal, o pluriassassino Cesare Battisti foi residir no aristocrático bairro de Higienópolis (Higienópolis do Alto, depois da divisão decorrente dos protestos quanto a uma estação do Metrô). . Na avenida que leva o nome do bairro e no condomínio de luxo de número 148.
A descoberta foi do jornalista Paolo Manzo, correspondente no Brasil da revista italiana Panorama e do jornal La Stampa:
http://multimedia.lastampa.it/multimedia/nel-mondo/lstp/53803/
ou
http://www3.lastampa.it/esteri/sezioni/articolo/lstp/406722/
O imóvel é de propriedade de um dos assessores do banqueiro Daniel Dantas, ou seja, o advogado Luiz Eduardo Greenghald.
O advogado Greenghald foi eleito vice-prefeito na chapa de Luisa Erundina, que é honesta e digna.
Referido Greenghald, por ato firme de Erundina, foi colocado na geladeira e afastado das deliberações do governo municipal. Isto por envolvimento no escândalo financeiro conhecido por Lubeca. Nas interceptações telefônicas realizadas na Operação Satiagraha, o advogado Greenghald é tratado por Dantas e o seu pessoal pelo codinome de Gomes.
Battisti foi apresentado e ingressou no Proletariano Armados para o Comunismo (PAC) na cadeia e quando cumpria penas por crimes contra o patrimônio. De batedor de carteiras e ladrão de periferia, virou o chefe das ações de luta armada da pequena organização terrorista conhecida por PAC: a Itália era um estado democrático, presidido por um socialista e o partido comunista era o segundo maior.
Na capital de São Paulo, Battisti pretende permanecer. Se sair do Brasil, o mandado internacional de prisão será cumprido.
Como Achile Lollo, o pluriassassino Battisti deverá ficar no Brasil até prescrever a pena na Itália.
Lollo foi o assassino o que incendiou, durante o repouso noturno, o apartamento de um varredor de rua por ser ele de ideologia de direita. Com o incêndio, Lollo logrou “torrar” um menino e um jovem, filhos do varredor de ruas.
Battisti aguarda, administrativamente, o deferimento do seu pedido de visto permanente, para trabalhar como escritor.
PANO RÁPIDO. Pela proximidade com a residência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o bairro de Higienópolis, com as luzes do sociólogo ( aquele que diz ter fumado maconha uma vez e sem tragar– Bill Clinton seu líder fumou mas afirmou que não gostou– e que pediu para ninguém ler os seus livros) e de Battisti ( escreve no gênero “noir” e coloca no papel a sua larga experiência de matador), será uma Paris, a “Cidade Luz.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
maierovitch.blog.terra.com.br
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