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sábado, 31 de julho de 2010

#casobruno Para polícia, Bruno planejou usar período da Copa para matar #ElizaSamudio

Eliane Souza, especial para o Estado

BELO HORIZONTE - O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, disse nesta sexta-feira, 30, que o goleiro Bruno Souza planejou usar o período da Copa do Mundo, que aconteceu entre o início de junho e o início de julho na África do Sul, para sequestrar e matar Eliza Silva Samudio, de 25 anos, sua ex-amante. Para Moreira, o período foi escolhido pela ausência de jogos do clube Flamengo. "Já estava tudo previamente planejado desde maio", disse o delegado.

Alex de Jesus/O Tempo
Alex de Jesus/O Tempo
Goleiro é apontado como 'autor intectual' do crime

Como o jogador não foi apontado como o executor de sua ex-amante, o delegado o classificou como "autor intelectual" e disse que Marcos Aparecido dos Santos, o Bola já estava contratado desde fevereiro para executar o crime. Ainda segundo o chefe da investigação, já foi solicitada a conversão das prisões temporárias dos suspeitos em preventivas, que valem até o fim de um possível julgamento.

O inquérito sobre o desaparecimento de Eliza foi concluído na quinta-feira, 29. Bruno e mais oito pessoas foram indiciadas por homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como executor, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e não possibilitou a defesa da vítima), formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

O Ministério Público de Minas Gerais informou que recebeu o inquérito no início da tarde de hoje. O documento tem 1,6 mil páginas e foi entregue ao promotor Gustavo Fantini. Ele tem até o dia 6 de agosto para decidir se oferece denúncia contra os indiciados. A promotoria também pode denunciar ou pedir novas diligências.

Provas. As provas técnicas incluídas pela Polícia Civil de Minas Gerais no inquérito que indiciou o goleiro Bruno de Souza e outros oito adultos pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, 25 anos, ex-amante do atleta, destacaram os registros feitos pelas antenas de telefonia celular.

Segundo o relatório, o sistema de telefonia registrou trajetos que coincidem com o deslocamento de Eliza do Rio de Janeiro a Minas Gerais e com a ida dela do sítio de Bruno até a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, onde a polícia afirma que ela foi executada, no dia 10 de junho.

A polícia afirma, que os dados obtidos com a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos coincidem com os depoimentos prestados e demonstram a ligação entre eles. Os dados do sistema de localização GPS da Range Rover, de propriedade de Bruno e conduzida por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, também reforçam as versões apresentadas em depoimentos. O sangue encontrado no carro é de Eliza Samudio, assim como um par de sandálias e óculos escuros que foram reconhecidos pelas amigas do Rio.

As provas técnicas incluem a fralda tamanho P/M encontrada em uma das suítes do motel em Contagem que teriam sido ocupadas por Eliza, o filho, Bruno, Fernanda, Macarrão e o adolescente. Além das fotos queimadas do bebê achadas em um ponto próximo à cerca do sítio de Bruno. Também foram incluídos diversos laudos de perícias nos computadores de Eliza e Macarrão, que demonstraram a existência de fotografias da criança e de Bruno, de um contrato, no notebook de Macarrão, a ser firmado entre Eliza e Bruno, com data de 8 de junho de 2010 (quando ela estava no sítio) e uma procuração em branco.

As gravações de entrevistas feitas pelos suspeitos, pelo irmão de Dayanne e pelo tio do menor à imprensa foram anexadas ao inquérito, bem como o vídeo gravado por Eliza na saída de uma delegacia no Rio de Janeiro, onde ela denunciou ter sido forçada a beber substâncias abortivas.

O pai de Eliza, Luiz Carlos Samudio, foi até o Departamento de Investigações, nesta tarde. Ele chorou durante a entrevista do delegado. Segundo ele, "ainda tenho esperança de encontrar o corpo e prestar a última homenagem."


Polícia pede prisão de amante de Bruno


Eliane Souza, especial para o Estado, e Fabiana Marchezi, da Central de Notícias

BELO HORIZONTE - A Polícia Civil de Minas Gerais pediu nesta à Justiça sexta-feira, 30, a prisão preventiva de Fernanda Gomes de Castro, amante do goleiro Bruno, por suspeita de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio. Ela é a única dos nove indiciados que está em liberdade.

Na quinta-feira, 29, Fernanda, o goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, Dayane Souza, a mulher de Bruno, Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, o primo do atleta, foram indiciados por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

Investigação. De acordo com o inquérito policial, Elisa foi morta na noite do dia 10 de junho por Bola, contratado por Macarrão a pedido do goleiro. Ela morreu asfixiada na casa de Bola, em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo foi destruído.

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o delegado Edson Moreira, responsável pelas investigações, disse que o homicídio foi premeditado pelo goleiro. Os desentendimentos seriam causados pelo filho da jovem, de cinco meses. Ela tentava provar na Justiça que Bruno era pai do garoto.

Ainda segundo o inquérito, depois de esquartejado, parte do cadáver de Eliza oi consumido por cães e os restos, ocultados. Para a polícia, ela foi sequestrada no dia 4 de junho no Rio e permaneceu em cárcere privado na casa de Bruno.

A investigação aponta que ela passou alguma horas em um motel em Contagem, de onde seguiu para o sítio do atleta, em um condomínio em Esmeraldas, até ser levada para a casa do ex-policial em Vespasiano, onde o plano de eliminá-la foi executado.

Conforme a polícia, todos os indiciados e o menor J., de 17 anos, tiveram participação no crime. J. foi denunciado pelo Ministério Público por cárcere privado e homicídio e aguarda o pronunciamento do juiz de Contagem.


Crime foi planejado em fevereiro e custou R$ 3.000, diz delegado sobre caso Bruno

Atualizado às 22h06.

O delegado Edson Moreira, chefe do DIHPP (Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou na tarde desta sexta-feira que o goleiro Bruno Fernandes planejou a morte de sua ex-amante Eliza Samudio em fevereiro, quando contratou para a execução o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, por R$ 3.000. Moreira apresentou 14 provas para explicar o indiciamento de Bruno e de mais oito suspeitos do crime (veja abaixo).

Delegado descreve como Eliza morreu; ouça

Segundo Moreira, Bruno aproveitou o intervalo do Campeonato Brasileiro durante a Copa da África do Sul --em junho-- para colocar em prática o plano de matar Eliza. O motivo seria o filho, de cinco meses, que Eliza tentava provar na Justiça que é do jogador.

Eugenio Moraes-29.jul.10/Jornal Hoje em Dia/Folhapress
Para a polícia, goleiro Bruno, suspenso do Flamengo, foi autor intelectual e material do assassinato de Eliza Samudio
Para a polícia, goleiro Bruno, suspenso do Flamengo, foi autor intelectual e material do assassinato de Eliza Samudio

Na versão da Polícia Civil de Minas, Bruno tentou reconquistar a jovem e a atraiu para o Rio de Janeiro. No dia 4 de junho, teve início o plano de execução. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, --amigo de Bruno-- e o adolescente de 17 anos, primo do goleiro, buscam Eliza em um hotel, e dizem que vão levá-la para a casa de Bruno, no Recreio dos Bandeirantes (zona oeste do Rio).

O delegado afirma que a frase "o Bruno é um babaca" --dita por Macarrão durante o trajeto-- era a senha para que o adolescente saísse do banco traseiro do Range Rover e atacasse Eliza. O adolescente dá três coronhadas na cabeça de Eliza, que reage e deixa o primo de Bruno machucado.

Segundo Moreira, exames de DNA comprovaram que as manchas de sangue encontradas no carro são de Eliza e do adolescente. O delegado afirmou que foi usado um copo plástico no qual o jovem bebeu água para fazer o exame.

Ao chegar na casa de Bruno, Eliza é recebida por Fernanda Gomes de Castro --outra amante de Bruno. Fernanda ajudou a cuidar do filho de Eliza. De acordo com a polícia, durante todo o dia Macarrão e o adolescente falaram com Bruno por celular.

No dia 5 de junho, Bruno chega em sua casa --após um jogo do Flamengo-- e todos viajam para Minas Gerais, em dois carros separadas. Moreira afirma que foi possível comprovar a viagem com a nota de uma lanchonete em Juiz de Fora (MG) e do motel, onde eles fizeram uma parada, em Contagem (MG). O primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales --o Camelo-- chega no motel.

No dia seguinte, todos chegam ao sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG). No dia 8 de junho, Fernanda volta para o Rio de Janeiro. No dia 9, a mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, chega ao sítio.

De acordo com o delegado, Dayanne discute com o Bruno e pergunta se ele está fazendo algo errado. O goleiro vai até o quarto onde está Eliza e fala para Dayanne que "vai dar um jeito" nela.

Mastrangelo Reino-15.jul.10/Folhapress
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos é apontado pela polícia como executor do crime, ele teria asfixiado Eliza
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos é apontado pela polícia como executor do crime, ele teria asfixiado Eliza

Com o fim do inquérito, o delegado concluiu que a data da morte de Eliza seria 10 de junho e não dia 9, como foi divulgado pela polícia anteriormente.

No dia 10, Macarrão, o adolescente e Camelo levaram Eliza, a criança e uma mala vermelha em um Ford EcoSport até a região de Pampulha em Belo Horizonte, onde encontraram o Bola --também conhecido como Paulista ou Neném. Todos vão para a casa de Bola em Vespasiano (MG), onde ela é morta por asfixia.

De acordo com Moreira, Bola pede para todos saírem do local e, depois, volta com um saco onde estaria o corpo de Eliza. Bola vai até o canil e, segundo depoimento do adolescente, atira uma das mãos para os cachorros.

Depois da morte, o filho de Eliza fica com Bruno. A volta dos envolvidos para o Rio de Janeiro é com o Time 100% --equipe de futebol mineira patrocinada por Bruno. Moreira afirmou que todo ano o time era levado para o Rio de Janeiro e a viagem foi usada como pretexto para o retorno ao Rio.

PROVAS

Segundo a polícia, o sangue encontrado na parte traseira do carro Range Rover teve resultado positivo na comparação com o de Eliza, que levou três coronhadas do adolescente dentro do carro.

Outra prova é o registro do GPS do carro de Bruno, que mostra o trajeto percorrido com Eliza do Rio até Minas Gerais.

A polícia também informou que amigas e parentes de Eliza reconheceram as sandálias e o óculos encontrados no carro de Bruno como sendo de Eliza. Uma fralda foi encontrada na suíte do motel onde os envolvidos passaram a noite em Contagem.

No notebook de Macarrão, a polícia encontrou um contrato que seria firmado entre Eliza e Bruno, com a data de 8 de junho, e uma procuração em branco.

INDICIADOS

Bruno foi indiciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. A polícia concluiu o inquérito na quinta-feira (29) e encaminhou o documento de 1.600 páginas para a Justiça hoje.

Também foram indiciados pelos mesmos crimes os demais envolvidos: Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayane Rodriques do Carmo Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (Camelo, primo de Bruna) e Fernanda Gomes de Castro (amante de Bruno).

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola) foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

Dos nove indiciados, oito estão presos na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG). Fernanda é a única que está em liberdade.

Ela prestou depoimento na semana passada, em Belo Horizonte (MG), e admitiu que viajou com Bruno do Rio de Janeiro até Minas Gerais, na época em que Eliza desapareceu. No entanto, Fernanda afirmou que não viu Eliza.

"Provas de materialidade indireta"
1) Sangue de Eliza Samudio achado na Range Rover
2) Abandono do filho de Samudio, "pivô da ação judicial de reconhecimento de paternidade"
3) "Contratação para execução do crime de um homem com vivência policial preventiva e investigativa, dotado de conhecimentos de técnicas de combates urbanos e nas selvas, com domínio e manuseio de materiais explosivos" (referência a Marcos Aparecido dos Santos, o Bola)
"Outras provas técnicas"
4) Laudo de análise do relatório do GPS do Rangge Rover, que "demonstra passo a passo o deslocamento feito do Hotel Transamérica do Rio de Janeiro para Minas Gerais, culminando com a apreensão do veículo em Contagem, no dia 8 de junho
5) "Reconhecimento por amigas e parentes, como sendo pertencentes a Samudio o par de sandálias e os óculos encontrados no Range Rover
6) Cruzamento de registros de ligações telefônicas dos indiciados, "constatando o envolvimento e localização dos mesmos [indiciados] no período do dia 4 a 12 de junho"
7) "Fralda achada em suíte do motel" onde Samudio, seu filho, Bruno, Fernanda, Macarrão e o adolescente passaram a noite
8) Álbum com fotos queimadas do filho de Samudio, encontrado próximo à cerca do sítio de Bruno pela Folha
9) Laudo em notebooks de Samudio e Macarrão. Neles foram achadas: fotos da criança e de Bruno, "as quais foram encontradas queimadas perto da cerca do sítio"; "trechos de conversação [de Samudio] que registra ameaças que vinha sofrendo"; "o contrato redigido no notebook de Macarrão a ser firmado entre Eliza e Bruno, datado de 8/6/2010"
10) Laudo de áudio de entrevista à rádio Tupi do Rio de Janeiro do tio do adolescente, "dando detalhes de como ele (o menor) participou do crime e o estado emocional em que ele se encontrava"
11) Laudos de áudio e vídeo com entrevista de Bruno, "nas quais relata, com contradições, no programa 'Fantástico' (Rede Globo) e em jornais, que não tinha conhecimento dos fatos", culpando Macarrão pela entrega da criança
12) Laudo de áudio e vídeo de outras gravações, veiculadas no Programa do Ratinho (SBT) e Balanço Geral (TV Record), em que estão registradas falas de Macarrão e Bruno
13) Entrevista de Samudio no site Youtube, denunciando Bruno por sequestro e tentativa de aborto
14) Áudio de entrevista do irmão de Dayanne, Diego Rodrigues do Carmo, à rádio Itatiaia de Minas Gerais, "particularizando a participação da irmã no crime"



30/07/2010 21h01 - Atualizado em 30/07/2010 22h41

Polícia relata ligações entre suspeitos do caso Eliza

Macarrão falou com Bola nos dias 4 e 10 de junho.
Segundo investigações, nessas datas, jovem foi sequestrada e morta.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

O inquérito sobre o desaparecimento e a suposta morte de Eliza Samudio inclui uma relação de ligações que teriam sido feitas pelos suspeitos de envolvimento no caso em 4 e 10 de junho. Segundo a polícia, nessas datas, ela foi sequestrada e morta, respectivamente.

Veja o site do Jornal Nacional

De acordo com as investigações, em 4 de junho, o menor que já está detido e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, teriam levado Eliza para a casa do goleiro Bruno de Souza, no Rio de Janeiro. Nessa data, o adolescente e o goleiro trocaram dez ligações. O menor também conversou com Fernanda Gomes de Castro, amante de Bruno, e Macarrão ligou uma vez para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola


O rastreamento feito em antenas de telefone também confirma que Bola, Macarrão e o menor estavam na região da Pampulha, em Belo Horizonte, em 10 de junho, quando a polícia afirma que Eliza foi assassinada. Nessa data, Macarrão ligou para Bola seis vezes.

"Por volta de 19h, do dia 10, o veículo estava preparado. Macarrão, juntamente com o menor e Sérgio [primo de Bruno], colocam a Eliza no interior do carro, junto com a criança [filho de Eliza] e uma mala vermelha. E vão para a região da Pampulha. Perto do Mineirão, eles encontraram o Bola, que já estava contatado desde fevereiro. Tudo isso mostra a premeditação do crime", disse o delegado Edson Moreira.

Inquérito
A polícia entregou o inquérito sobre o desaparecimento e suposta morte de Eliza à Justiça, nesta sexta-feira (30). O relatório tem oito volumes, com cerca de 1.600 páginas e três anexos.

Segundo a polícia, entre as principais provas de que Eliza foi morta estão o sangue encontrado em um dos carros do goleiro Bruno e o fato do filho dela ter sido encontrado na casa de uma mulher desconhecida, em Ribeirão das Neves.

O goleiro Bruno de Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro) foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, motivo torpe e uso de meio cruel), sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

De todos os indiciados, Fernanda é a única que está em liberdade. A polícia informou, nesta sexta, que pediu a prisão preventiva dela. A decisão da Justiça ainda não foi divulgada.

A prisão temporária dos outros suspeitos foi decretada no início de julho. Todos estão presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Também nesta sexta, a polícia pediu a prisão preventiva dos oito suspeitos, com o objetivo de prorrogar a permanência deles na cadeia.

O menor permanece em um centro de internação provisória, de Belo Horizonte.

Todos negam participam no crime.










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