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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Exames de DNA confirmam autoria de morte de menina raptada em igreja de Fortaleza


Publicada em 13/02/2010 às 14h19m
Portal Verdes Mares, O Globo Alanis, raptada e morta em Fortaleza/Reprodução de imagem TV
 Globo SÃO PAULO - Exames de DNA realizados pela perícia forense do Ceará confirmaram que Antônio Carlos dos Santos Xavier é o autor do estupro e assassinato da menina Alanis Maria Laurindo, de 5 anos, raptada do pátio de uma igreja católica e morta em janeiro passado em Fortaleza. Alanis brincava na entrada da igreja enquanto os pais rezavam na missa. Antônio Carlos é acusado de estuprar uma outra menina de 5 anos em 2000.
O estuprador aproveitou o momento em que os fiéis se cumprimentavam na missa para pegar a menina pela mão e deixar o local. O corpo da criança foi localizado em um matagal . O primeiro a ser preso foi Francisco Charles dos Santos Xavier, de 32 anos, irmão de Antônio Carlos, que também tem passagem policial por estupro, que o acusou.
O resultado derruba a última versão divulgada pelo acusado que, depois de confessar o crime, alegou inocência. A probabilidade de erro do exame realizado pela perícia forense do estado é de 0,001%
Alanis Maria estava com os pais na Igreja Matriz do Conjunto Ceará no último dia 7 de janeiro quando Antônio Carlos Xavier convidou-a "para passear". De acordo com as testemunhas ouvidas no inquérito policial, o réu, "sempre prometendo que levaria a menina para mãe", andou pelo bairro Bonsucesso, foi até o Terminal do Antônio Bezerra e só depois ao matagal na Rua Rui Monte, no bairro Antônio Bezerra, onde a criança foi encontrada morta. A denúncia do Ministério Público também afirma que o réu teria estuprado, causado traumatismo craniano e asfixiado Alanis Maria.
Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) não se convenceu de que Antônio Carlos tenha transtorno mental, com avaliação de maníaco sexual, de acordo com declarações do promotor Sílvio Lúcio Lima.
- Avaliamos que ele não é um doente mental, porque possui inteligência aguçada. Por isso, opinei pela manutenção da pena para que não seja transformada em medida de segurança - afirmou o promotor Sílvio Lúcio Lima.
Na denúncia, o Ministério Público acusa o réu de cometer os seguintes crimes: estupro de vulnerável (pena de oito a 15 anos); homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, com emprego de asfixia, tortura ou outro meio cruel, e mediante recurso que impossibilita a defesa da vítima (pena de 12 a 30 anos); ocultação de cadáver (pena de um a três anos); e concurso material, ou seja, quando o agente pratica dois ou mais crimes (as penas privativas de liberdade são aplicadas cumulativamente).

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