País foi atingido por terremoto de 7 graus de magnitude na terça; premiê afirma não saber onde pessoas estão
estadao.com.br
"Eu espero que não seja verdade, porque espero que as pessoas tenham tido tempo de sair. Porque temos tantas pessoas nas ruas neste momento, não sabemos exatamente onde elas estavam vivendo", disse o primeiro-ministro. "Mas com tantas, tantas construções, tantos bairros totalmente destruídos e em alguns bairros não vemos as pessoas, portanto, não sei onde aquelas pessoas estão", acrescentou.
O presidente do Haiti, René Préval, pediu ajuda urgente da comunidade internacional para enfrentar o que chamou de "inimaginável" catástrofe ocorrida no país. Em suas primeiras declarações após o terremoto, Préval disse, em entrevista ao jornal The Miami Herald, que ele mesmo caminhou entre corpos e ouviu gritos de pessoas presas nos escombros do prédio do Parlamento.
Segundo Préval, pode haver milhares de mortos, embora por enquanto não seja possível divulgar um número oficial. "O Parlamento afundou, o edifício de impostos, as escolas e os hospitais. Há muitas escolas destruídas com muita gente dentro", destacou. O presidente haitiano explicou que percorreu vários bairros de Porto Príncipe para avaliar as consequências do tremor. "Todos os hospitais estão abarrotados de gente. É uma catástrofe."
BRASILEIROS
O Itamaraty informou nesta quarta-feira, 13, em nota, que montou uma sala de crise que vai funcionar 24 horas por dia, sob a coordenação do embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama.
Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.
O comunicado confirma ainda que as instalações militares da ONU, sofreram danos. Mas não há ainda informações mais precisas sobre a situação das tropas brasileiras e demais cidadãos brasileiros a serviço da ONU.
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