|
|
|
Por Redação Pantanal News/Governo Federal As crianças vão receber tratamento especial, na forma líquida, para combater a gripe Inflenza A/H1N1. Para isso, o Ministério da Saúde enviou, na semana passada, cargas de pó de fosfato de osetalmivir para laboratórios públicos em seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. O Ministério tomou essa decisão porque o fabricante do medicamento não tem o tratamento infantil para vender, em nenhuma parte do mundo.
Na impossibilidade de comprar, o Ministério da Saúde, seguindo a recomendação do próprio fabricante, decidiu recorrer ao estoque em tonéis, matéria-prima que foi usada pelo Laboratório de Farmanguinhos na produção de 210 mil tratamentos, no fim de julho. Depois da preparação, o remédio tem validade de três semanas, se guardado em locais em que a temperatura ambiente máxima seja 25° C. Se for armazenado a até 5°C, dura seis semanas. O efeito do medicamento manipulado é o mesmo.
As crianças estão entre os grupos com maior risco de ter uma doença respiratória grave provocada pelo novo vírus. O medicamento na forma líquida é mais fácil de ingerir que as cápsulas, que podem ser contra-indicadas para os pequenos por sua alta dosagem, que provoca mais efeitos colaterais do que benefícios no combate à doença. Além disso, a forma líquida permite aos médicos dosar o remédio de acordo com o peso e a idade dos pacientes.
Um dos laboratórios estaduais que já está produzindo o Tamiflu líquido é o Instituto Vital Brasil, em Niterói, no Rio de Janeiro, que já teria pronto um lote de 400 frascos do osetalmivir líquido, para ser enviado à secretaria estadual de Saúde. O laboratório tem capacidade para produzir até 14 mil frascos do remédio e cada paciente é tratado com um recipiente. O paciente vai receber do estado um frasco com 50 ml de solução (medicamento pronto) que corresponde a 10 doses de 5 ml (quantidade necessária para tratar um adulto).
Preparação do medicamento
Para preparar o osetalmivir líquido usa-se um galão (de 6 a 7Kg), com o princípio ativo do remédio. Essa matéria-prima precisa ser misturada a outros componentes para tornar-se líquida, como água e conservantes. A preparação é simples, mas precisa ser feita em laboratório. O Ministério da Saúde lembra que o gestor que prepara o “xarope” tem a responsabilidade pela conservação e manutenção da qualidade do produto.
Vejam os estados que vão receber matéria-prima para produzir medicamento líquido:
RS - 21.180 tratamentos MG - 14.050 tratamentos PR - 28.110 tratamentos SP - 21.280 tratamentos SC - 14.190 tratamentos RJ - 14.060 tratamentos | |
Fale com o Ministério
Antes de enviar sua mensagem consulte a seção Perguntas Freqüentes. Sua dúvida já pode estar respondida. Caso queira registrar uma reclamação ou denúncia preencha o formulário abaixo. Você também pode ligar para o Disque Saúde - 0800 61 1997, a Central de Teleatendimento do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, para receber informações sobre doenças e registrar reclamações, denúncias e sugestões.
Sphere: Related Content
Nenhum comentário:
Postar um comentário