Ex-presidente Lula, no entanto, apoia Marcio Pochmann para candidatura pelo PT
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode até querer fazer do
presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio
Pochmann, o candidato do PT à prefeitura de Campinas (SP) no ano que
vem, mas os sindicalistas metalúrgicos do ABC paulista, de onde Lula é
oriundo, não pensam da mesma forma. O Valor conversou com dois eminentes
sindicalistas, que fazem a interlocução entre o Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC e o PT. 'Não se pode esquecer que o atual presidente
da CUT é de Campinas', afirmou um deles, em referência a Artur Henrique
(foto) , presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O cenário trabalhado pelos sindicalistas do ABC leva em conta dois prognósticos. O primeiro é que a eleição de 2012 em Campinas será 'violenta', por conta de todo o escândalo envolvendo o prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), que recorre à cassação aprovada pelos vereadores da cidade após denúncia do Ministério Público de esquema de fraudes em contratos da prefeitura.
O perfil de Pochmann, acadêmico (ele é doutor pela Unicamp e presidente do Ipea em Brasília), pode não suportar uma campanha que 'pode ser de baixo nível'. O segundo cenário leva em conta a falta de espaço no governo federal para acomodar Artur Henrique, que deixará a presidência da CUT na metade do ano que vem, quando termina seu mandato.
Antigo presidente do Sindicato dos Eletricitários de Campinas, Henrique é o presidente da CUT desde o fim de 2007. Comanda a maior central sindical do país, responsável por 2,5 mil sindicatos e um orçamento de quase R$ 45 milhões anuais. Como deixará a presidência da CUT e é de Campinas, a avaliação dos sindicalistas é que o perfil seria mais apropriado à disputa do ano que vem. Além disso, dizem, o PT 'dificilmente' terá de volta o Ministério do Trabalho, nas mãos do PDT desde 2007.
'Trata-se do caminho natural', diz um sindicalista com trânsito no PT de São Paulo. 'Nada contra o Pochmann, que é muito bem visto no partido, mas ele tem um caminho mais próximo da academia, e tem um caminho aberto no Ipea, diferente do Artur, que deixará a CUT justamente no ano das eleições', afirma.
O cenário trabalhado pelos sindicalistas do ABC leva em conta dois prognósticos. O primeiro é que a eleição de 2012 em Campinas será 'violenta', por conta de todo o escândalo envolvendo o prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), que recorre à cassação aprovada pelos vereadores da cidade após denúncia do Ministério Público de esquema de fraudes em contratos da prefeitura.
O perfil de Pochmann, acadêmico (ele é doutor pela Unicamp e presidente do Ipea em Brasília), pode não suportar uma campanha que 'pode ser de baixo nível'. O segundo cenário leva em conta a falta de espaço no governo federal para acomodar Artur Henrique, que deixará a presidência da CUT na metade do ano que vem, quando termina seu mandato.
Antigo presidente do Sindicato dos Eletricitários de Campinas, Henrique é o presidente da CUT desde o fim de 2007. Comanda a maior central sindical do país, responsável por 2,5 mil sindicatos e um orçamento de quase R$ 45 milhões anuais. Como deixará a presidência da CUT e é de Campinas, a avaliação dos sindicalistas é que o perfil seria mais apropriado à disputa do ano que vem. Além disso, dizem, o PT 'dificilmente' terá de volta o Ministério do Trabalho, nas mãos do PDT desde 2007.
'Trata-se do caminho natural', diz um sindicalista com trânsito no PT de São Paulo. 'Nada contra o Pochmann, que é muito bem visto no partido, mas ele tem um caminho mais próximo da academia, e tem um caminho aberto no Ipea, diferente do Artur, que deixará a CUT justamente no ano das eleições', afirma.
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