19/9/2011
Denunciados já foram condenados em outros processos criminais
De acordo com o procurador da República Gino Lôbo, que assina a denúncia, Orsine foi contratado por Panevski transportar de Franca (SP) até Maceió 12 quilos de cocaína, com o objetivo de remetê-la ao exterior. Conforme os autos, Orsine saiu do município paulista dia 17 de dezembro de 2009, em um veículo Mercedez Bens dentro do qual transportava a droga, escondida entre calçados.
Ao chegar a Maceió, no dia 20 de dezembro do mesmo ano, conforme a denúncia, Orsine encontrou-se com Paiva, seu empregado no ramo de calçados, em São Paulo, e, juntos, os dois entregaram a Panevski, na orla de Pajuçara, o referido veículo contendo a droga. Ainda segundo os autos, na noite do mesmo dia os três denunciados foram então abordados por policiais federais num restaurante da orla e flagrados com quantias em moeda européia e brasileira (respectivamente, € 146.500,00 e R$ 6.290,00). O dinheiro foi encontrado no quarto de hotel onde Panevski estava hospedado.
Condenação no Espírito Santo - Um fato que chamou a atenção do MPF/AL e reforçou os argumentos da denúncia por tráfico internacional foi a prisão, em flagrante, Panevski, no início de novembro de 2010, no Espírito Santo, após o mesmo, por intermédio de sua empresa - a Stonetec Comércio Internacional – providenciar a perfuração de um bloco de mármore, que seria enviado para a Macedônia, onde escondeu um total de 158,7 quilos de cocaína divididos em 179 tabletes.
Na ocasião, as investigações realizada no Espírito Santo revelaram que o objetivo do empresário não era o comércio do mármore, mas sim a compra e venda de cocaína em grande quantidade. O fato levou o Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES), a denunciar Panevski e o mesmo foi condenado a 15 anos de prisão, por tráfico internacional de drogas (processo nº 0013823-32.2010.4.02.5001, 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Espírito Santo).
Os dois outros denunciados nesta segunda-feira pelo MPF/AL também não são réus primários, Orsine já foi condenado por tráfico de drogas, e Paiva, por crimes de quadrilha e receptação.
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Polícia
Quadrilha de tráfico internacional de cocaína é denunciada em Alagoas
Empresário macedônio e dois cúmplices trouxeram 12kg da droga de SP; Maceió foi rota para o exterior
19:36 - 19/09/2011 -- Plínio Lins, com informações da Ascom-MPF-AL
Atualizada às 20h28
O Ministério Público Federal em Alagoas denunciou
nesta segunda-feira (19) o empresário macedônio Branislav Panevski, o
empresário paulista Jair Antônio Orsine e o comerciário Thiago Reinaldo
Paiva pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de
drogas, ambos na modalidade internacional.
Os crimes de que a quadrilha é acusada foram
cometidos em 2009 em Alagoas. No entanto, no caso do macedônio Panevski,
ele estava em liberdade porque, quando os três foram presos em
flagrante, a Polícia Federal não conseguiu seu objetivo principal –
apreender uma remessa de 12 quilos de cocaína que a quadrilha havia
transportado de São Paulo para Maceió, escondida em uma carga de
calçados. Com Panevski, a PF encontrou apenas um vultoso valor em moeda
estrangeira e nacional. Por isso ele estava em liberdade até que, em
2010, voltou a ser preso em flagrante por tráfico, no Espírito Santo. A
diferença é que, dessa vez, a cocaína foi encontrada e apreendida.
Pelo crime de tráfico no Espírito Santo, Branislav
Panevski foi condenado a 15 anos de prisão. A partir desse fato, as
investigações souberam como foi o caso do tráfico em Alagoas. Thiago
Paiva acabou confessando como a droga foi trazida para Maceió sem que a
PF conseguisse apreendê-la.
Cocaína com sapatos
De acordo com o procurador da República Gino Lôbo,
que assina a denúncia, em 2009 Jair Orsine foi contratado por Panevski
para transportar de Franca (SP) até Maceió 12 quilos de cocaína. De
Maceió, a droga seria remetida ao exterior. Conforme os autos, Orsine
saiu do município paulista no dia 17 de dezembro de 2009, em um veículo
Mercedes Benz, dentro do qual transportava a droga, escondida entre
calçados.
Euros e reais
Ao chegar a Maceió, no dia 20 de dezembro, conforme a
denúncia, Jair Orsine encontrou-se com Thiago Paiva, seu empregado no
ramo de calçados em São Paulo, e, juntos, os dois entregaram a Panevski,
na orla de Pajuçara, o veículo contendo a droga. Ainda segundo os
autos, na noite do mesmo dia os três denunciados foram então abordados
por policiais federais num restaurante da orla. Levados para o
apartamento do hotel em que Panevski estava hospedado, foram encontrados
146.500 euros e 6.290 reais em dinheiro vivo.
A droga que a PF esperava apreender, porém, já não
foi encontrada no veículo. O Mercedes Benz com a carga de calçados foi
apreendido. Os calçados ficaram retidos. O veículo foi colocado à
disposição da Justiça, que o cedeu à Polícia Federal. O Tudo na Hora não conseguiu obter informação sobre o destino da droga.
Condenação no Espírito Santo - O
fato que chamou a atenção do MPF-AL, ajudou a desenrolar o novelo da
investigação e reforçou a denúncia por tráfico internacional, foi a
prisão em flagrante, no início de novembro de 2010, de Panevski, no
Espírito Santo. Ele, por intermédio de sua empresa – a Stonetec Comércio
Internacional – havia providenciado a perfuração de um bloco de
mármore, que seria enviado para a Macedônia, e ali escondeu um total de
158,7 quilos de cocaína divididos em 179 tabletes.
Na ocasião, as investigações realizadas no Espírito
Santo revelaram que o objetivo do empresário não era o comércio de
mármore, mas sim a compra e venda de cocaína em grandes quantidades. O
fato levou o Ministério Público Federal no Espírito Santo a denunciar
Panevski e o mesmo foi condenado a 15 anos de prisão, por tráfico
internacional de drogas, pela 2ª Vara Federal Criminal da Seção
Judiciária do Espírito Santo.
Os dois outros denunciados nesta segunda-feira pelo
MPF-AL também não são réus primários. Jair Orsine já foi condenado por
tráfico de drogas, e Thiago Paiva por crimes de quadrilha e receptação.
Agora, além dos 15 anos de prisão a Panevski que foi
condenado no Espírito Santo, ele e seus cúmplices podem ter mais uma
condenação pelo crime anterior em Alagoas.
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a
Controladoria-Geral da União (CGU) realizam nesta terça-feira, 20,
operação conjunta para desarticular suposto esquema de desvios de
recursos federais no município alagoano de Traipu destinados à educação.
De acordo com a CGU, o esquema envolve, além do prefeito e da
primeira-dama da cidade, dois secretários, um ex-secretário municipal e
três seguranças do prefeito.
A operação visa à prisão preventiva de oito pessoas: o prefeito, Marco Antônio dos Santos, a primeira-dama, Juliana Kummer, dois secretários e um ex-secretário, além de três seguranças do prefeito. Além da prisão temporária do tesoureito do município. Serão cumpridos ainda 16 mandados de busca e apreensão em 13 residências e em três órgãos da prefeitura.
A ação, denominada Operação Tabanga, é esdobramento da Operação Mascotch, realizada em março deste ano para investigar um esquema de desvios de recursos da merenda escolar em 13 municípios alagoanos, incluindo Traipu. Segundo as investigações feitas na época, os envolvidos se apropriariam dos recursos para fazer compras pessoais de itens como uísque, vinho e ração para cachorro.
Reincidentes. Na atual operação, fiscalizações feitas pela CGU apontaram indícios de desvios de R$ 8,2 milhões de recursos do Fundeb e do Programa de Transporte Escolar, entre 2007 a 2010. Dentre as irregularidades constatadas, verificou-se a existência de indícios de licitações simuladas, de pagamentos por serviços não realizados e de simulação de prestações de contas.
Três das pessoas que podem ser presas nesta terça foram presas também na operação Mascotch: a primeira-dama de Traipu, Juliana Kummer, o secretário de Compras do município, Charles Douglas Amaro Costa, e o ex-secretário de Administração, Francisco Albuquerque dos Santos. / As informações são da assessoria de imprensa da Controladoria-Geral da União
Operação em Alagoas pede prisão de prefeito e primeira-dama por desvio de verbas
Ação da Polícia Federal, CGU e Ministério Público Federal investiga mau uso de dinheiro federal destinado à educação na cidade de Traipu; ao todo, nove mandados de prisão serão cumpridos
20 de setembro de 2011 | 11h 29
A operação visa à prisão preventiva de oito pessoas: o prefeito, Marco Antônio dos Santos, a primeira-dama, Juliana Kummer, dois secretários e um ex-secretário, além de três seguranças do prefeito. Além da prisão temporária do tesoureito do município. Serão cumpridos ainda 16 mandados de busca e apreensão em 13 residências e em três órgãos da prefeitura.
A ação, denominada Operação Tabanga, é esdobramento da Operação Mascotch, realizada em março deste ano para investigar um esquema de desvios de recursos da merenda escolar em 13 municípios alagoanos, incluindo Traipu. Segundo as investigações feitas na época, os envolvidos se apropriariam dos recursos para fazer compras pessoais de itens como uísque, vinho e ração para cachorro.
Reincidentes. Na atual operação, fiscalizações feitas pela CGU apontaram indícios de desvios de R$ 8,2 milhões de recursos do Fundeb e do Programa de Transporte Escolar, entre 2007 a 2010. Dentre as irregularidades constatadas, verificou-se a existência de indícios de licitações simuladas, de pagamentos por serviços não realizados e de simulação de prestações de contas.
Três das pessoas que podem ser presas nesta terça foram presas também na operação Mascotch: a primeira-dama de Traipu, Juliana Kummer, o secretário de Compras do município, Charles Douglas Amaro Costa, e o ex-secretário de Administração, Francisco Albuquerque dos Santos. / As informações são da assessoria de imprensa da Controladoria-Geral da União
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