Correio Braziliense - 18/09/2011 |
Para a maioria dos consumidores brasileiros, no entanto, os argumentos de defesa da indústria nacional e geração de emprego no país são frágeis. "Não se sustentam. O carro nacional é uma sucata. O governo deveria obrigar é a melhora da qualidade. Não adianta pensar que vai seduzir empresas estrangeiras, se a carga tributária absurda do Brasil onera qualquer produto. Se é possível fabricar mais barato, quem é doido de pagar mais caro?", questionou o empresário do setor financeiro Arlan Gouveia de Oliveira, 31. Ele e a mulher Seani, 28 anos, visitaram várias concessionárias, na tentativa de fugir da taxação. Quem planejava juntar dinheiro até o fim do ano para comprar o carro novo, adiantou a compra. Exemplo do funcionário público Ricardo Vieira (nome fictício), 53 anos, à procura de um utilitário de R$ 218 mil. "Uma canetada aburda. O Brasil vai em direção contrária ao mundo. Em vez de aumentar tributo, deveria reduzir a carga tributária. O carro que eu quero pode subir para R$ 233 mil", reclamou. Quem estava feliz era o casal Selma (34 anos) e Isaías Rodrigues Barbosa Rodrigues (33), ela militar do Corpo de Bombeiros e ele motorista particular. Os pais da esperta Ester, de apenas seis anos, entraram na concessionária de Chery e saíram de carro novo. "Trocamos o carro de outra marca por esse importado. Muito melhor, mais completo e mais barato", disse Selma. Depois de fazer vários cálculos, Isaías não disse quanto economizou, mas garantiu que, com a diferença, pode "comprar muita coisa". |
domingo, 18 de setembro de 2011
Aloizio Mercadante: Negociação e protestos
Marcadores:
NEWS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário