Ataque aconteceu na tarde de domingo (14), em bairro de Campo Grande.
Para tentar salvar vítima, vizinho usou um tipo de facão para golpear animal.
bull há 4 anos (Foto: Caroline/Arquivo pessoal)
A jovem Caroline Cristine da Cruz Arruda, que foi atacada por seu pit bull na tarde de domingo (14), em Campo Grande, afirmou que o animal sempre foi dócil e carinhoso. “Ele nunca teve nenhuma ação agressiva e nunca atacou ninguém. Não sei o que aconteceu”, declarou a jovem.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o ataque ocorreu por volta das 15h30 (horário local), no Jardim Panorama, região sudeste da cidade. Caroline levou mordidas nas coxas, nádegas, tornozelo e na palma de uma das mãos. Ela foi atendida na unidade de saúde do bairro Tiradentes, onde tomou vacina contra raiva, foi medicada e ficou sob observação. Agora está em casa e passa bem.
Em entrevista ao G1, a jovem contou que adquiriu o cachorro quando ele era filhote, há quatro anos. “O nome dele era Heros”, afirmou. Ela relatou ainda que foi atacada quando tentava levar o cachorro de volta para casa. “Ele escapou para ir atrás de uma cachorrinha do vizinho que está no cio. Quando tentei pegar ele no colo, ele estava de costas e acho que não me viu, ou não reconheceu o meu cheiro e me atacou”, afirma a dona.
O vizinho de Caroline, José Carlos de Oliveira Martins, de 54 anos, estava chegando em casa quando viu o animal latir e rosnar para a dona e depois atacá-la. Para tentar afastar o animal, Martins foi até o seu carro, que estava encostado do outro lado da rua, pegou um machete (tipo de facão) e golpeou o cachorro várias vezes, na cabeça e nas costas.
Por mês, CCZ registra 300 ataques de animais em Campo Grande
Os casos vão de mordidas a arranhões, envolvendo, principalmente cães e gatos
Aline dos Santos
O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) registra 300 casos de ataques de animais contra pessoas por mês em Campo Grande. Os casos vão de mordidas a arranhões, envolvendo, principalmente cães e gatos.
Ontem, a vítima foi Caroline Cristine da Cruz Arruda, de 22 anos. Ela foi atacada pelo seu cachorro, da raça pit bull. O animal fugiu da casa, no bairro Panorama, para brigar com outro cão.
“Ela tentou pegar o cachorro. Ele mordeu na perna dela e não largava. O Zé Carlos, que mora perto, veio com facão e deu golpes no cachorro”, relata Lóia Catarina Musskopf, que presenciou o ataque.
A vizinha conta que o animal sempre ficava preso e não demonstrava agressividade. “Passo em frente do portão para fazer caminhada. Ele latia, mas nunca avançou”, relata.
O cachorro foi recolhido pelo CCZ. “Ele já chegou em estado de choque. Perdendo muito sangue. A facada perfurou vasos de grande calibre”, afirma a diretora do centro, Júlia Maksoud. O animal morreu em virtude de choque hipovolêmico.
Amostras do cérebro do cachorro foram encaminhadas ao laboratório para fazer exame de raiva. De praxe, toda vez que uma pessoa é mordida, o animal fica dez dias em observação. Depois de 23 anos sem casos, foi confirmado neste mês uma ocorrência de raiva canina na Capital, no Jardim Anache.
A jovem foi levada pelo Corpo de Bombeiros até a Santa Casa. Mas só foi atendida no posto de saúde do Tiradentes, para onde foi encaminhada. Ela tinha o cachorro há quatro anos e, hoje, se mostrava triste com a morte do animal.
“O que acontece é que ele estava brigando com outro cachorro e tentei pegá-lo no colo. Ele estava de costa e não me reconheceu”, diz.
Domínio – Com músculos e mandíbulas fortes, o ataque do pit bull acaba causando ferimentos graves para a vítima. Há um ano, um cachorro matou o próprio dono em Campo Grande. O comerciante Fernando Jorge Paes, de 44 anos, foi morto e teve partes do corpo arrancadas. O animal foi sacrificado.
“O pit bull é dominador. O dono precisa muito ter muito domínio sobre o animal”, enfatiza a diretora do CCZ. Para ela, evitar os ataques depende de uma única postura do dono do animal. “Ter posse responsável”.
O animal, que teve vários ferimentos, foi encaminhado para o Centro de Controle de Zoonoses de Campo Grande (CCZ) e foi sacrificado.
A dona do pit bull afirmou que ficou triste porque o cachorro teve que ser sacrificado, mas ficou agradecida pela atitude do vizinho. “Se ele não tivesse tentado afastar o cachorro, talvez eu tivesse tido ferimentos muito piores”, afirmou a vítima.
A jovem contou ainda que chegou a desmaiar depois do ataque por causa do susto. "Quando eu vi que havia muito sangue em todo o meu corpo por causa das mordidas fiquei em pânico e desmaiei".
Blood loss, shock killed woman mauled by pit bull
Sacramento Bee - 2 horas atrás
Pregnant woman killed by pit bull died from blood loss, shock Reuters
Experts conclude sole pit bull responsible for killing pregnant ... San Mateo Daily Journal
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