Oportunistas, palacianos
Dois pesos – Como sempre acontece quando surge um imbróglio na oposição, o Palácio do Planalto já acionou sua tropa aliada para estocar o PSDB do governador Geraldo Alckmin, do estado de São Paulo, seara política que o PT há décadas sonha em abocanhar.
O Ministério da Saúde anunciou que abrirá procedimento para investigar o caso envolvendo o médico Jorge Pagura, que renunciou à Secretaria de Esportes do governo paulista após ser acusado de receber por plantões-fantasmas no Hospital de Sorocaba.
Não se trata de minimizar a transgressão cometida por Pagura, mas de exigir do Planalto doses mínimas de coerência e isonomia. Quando eclodiu o escândalo envolvendo o então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci Filho, a presidente Dilma Rousseff demorou semanas a fio para tomar uma decisão. No caso de Jorge Pagura, o governador de São Paulo não demorou a demitir um dos colaboradores mais próximos.
Fora isso, o Palácio do Planalto fez de tudo para evitar uma investigação sobre a milionária e inexplicável evolução patrimonial de Palocci Filho, que com o salário de deputado mais os ganhos como consultor financeiro (sic) conseguiu comprar imóveis luxuosos na capital paulista.
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