Aos policiais, J. contou que seguia para Minas Gerais com Macarrão na Range Rover de Bruno — onde peritos identificaram vestígios de sangue humano. Ele declarou ter dado três coronhadas na cabeça de Eliza, que teria sangrado muito e, mesmo assim, seguido viagem por mais de cinco horas até o sítio, em Esmeraldas. No depoimento, J. afirmou que Macarrão teria matado a moça.
J. é o primo citado pelo motorista Cleiton da Silva Gonçalves, em depoimento à DH de Contagem. Como revelou O DIA, o motorista contou que participou de jogo de futebol no sítio, em 8 de junho, e que pediu para tomar banho na casa, mas que foi impedido pelo goleiro, alegando que ‘ela’ (Eliza) estava ali. Cleiton disse ter encontrado dois primos de Bruno — o menor e homem identificado como Sérgio — no jogo dia 10. Naquele dia, a dupla teria dito que ‘aquela mulher não iria mais perturbar’.
A polícia carioca chegou a J. após o tio do rapaz procurar a Rádio Tupi informando que o sobrinho havia confessado a participação no crime. Na entrevista, o homem disse que o garoto estaria escondido desde domingo na casa de Bruno. No início da tarde, agentes foram ao condomínio. Foi o goleiro quem abriu a porta. Segundo J., o bebê teria ficado com Dayanne de Souza, mulher do atleta, enquanto Macarrão teria levado Eliza, ainda ‘viva e lúcida’, para fora do sítio. Depois, o secretário do jogador teria retornado, dizendo que ela estava morta.Entenda a história passo a passo. Clique no infográfico! | Editoria de Arte
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Ministério Público pede a prisão de Bruno e do amigo 'Macarrão'
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VIOLENCIA CONTRA A MULHER - TERROSISMO DOMESTICO