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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Corpo jogado aos cães


Advogado quer nulidade do depoimento de menor, que teria dito que amigo de Bruno "desossou" Eliza

Plantão | Publicada em 06/07/2010

Marcelo Portela

BELO HORIZONTE - O advogado Ércio Quaresma Firpe, que representa seis envolvidos nas investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, de 25 anos, afirmou nesta terça-feira que vai pedir a nulidade do depoimento do jovem ouvido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. O menor teria confessado que deu três coronhadas em Eliza e que Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", braço direito do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes das Dores Souza, teria "desossado" a jovem e dado seu corpo para cachorros comerem.

- É um ato nulo. Menor só pode ser ouvido acompanhado de um representante legal ou legalmente constituído - ressaltou o advogado, que faz a defesa de "Macarrão". - Esse depoimento ajuda demais o "Macarrão". Onde já se viu um cachorro degustar 20 quilos de carne humana? - indagou.

Segundo o advogado, "Macarrão" na próxima segunda-feira deve comparecer ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) para prestar depoimento no caso. Quaresma confirmou também que outra de suas clientes, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, mulher de Bruno, deve prestar depoimento na tarde desta quarta-feira.

Ela chegou a ser presa por subtração de incapaz ao tentar esconder o bebê de quatro meses de Eliza, que seria fruto do relacionamento da jovem com Bruno. A criança foi vista pela polícia no sítio do jogador em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, em 24 de junho, mas, em depoimento à polícia, Dayanne chegou a negar até a existência da criança. Um conhecido dela e de Bruno que confessou ter escondido a criança, encontrada na madrugada do dia 26 em uma casa no bairro Liberdade, em Contagem, também na Grande BH.



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