Em experimentos in vitro foi identificada uma proteína essencial para o ciclo reprodutivo do vírus da hepatite C (HCV), indicaram os investigadores, que chegaram a uma versão sintética dessa proteína com potencial para destruir a habilidade reprodutiva do vírus.
A proteína alterada levou os cientistas a descobrirem compostos que preveniam a reprodução ou o agrupamento do vírus HCV, informou o principal autor do estudo, Jeffrey Glenn, professor de gastroenterologia e hepatologia, e diretor do Centro de Hepatite e Engenharia do Tecido Hepático da Universidade de Stanford.
Glenn prevê a realização num período de um ano a 18 meses de exames pré-clínicos e em animais antes que a Food and Drug Administration aprove o tipo de compostos a ser utilizado em seres humanos.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira na edição on-line da Science Transnational Medicine.
Se os novos compostos resultarem efetivos em pacientes HCV, podem significar um papel maior na luta contra a tendência do vírus de adquirir rapidamente resistência aos tratamentos, ao mesmo tempo em que evitam os piores efeitos secundários, informou Glenn.
No momento, o único tratamento aprovado pela US Food Drug Administration é um coquetel de interferon e ribavirin, que é tóxico, e deve ser administrado no transcurso de 48 semanas, resultando efetivo apenas para a metade dos pacientes que o usam.
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