30/09/2011 14:24 | Categoria:
Na tentativa de se aproximar de Iriny, Tom Brady se filiou ao PMDB e já encaixou um ministério
CONAR – Dizendo-se vítima das trapaças do amor, o jogador de futebol americano Tom Brady, atual marido de Gisele Bündchen, confessou ter sido trespassado pelas setas de cupido nesta última segunda-feira, ao inteirar-se, pela internet, do caso do anúncio de lingerie que pôs sua mulher em confronto com a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. “Fui fulminado por um raio”, balbuciou, perplexo.
Brady, que já comunicou a intensidade de seus novos sentimentos à modelo, saiu de casa e, por ora, encontra-se hospedado no Centro Simone de Beauvoir de Combate a Estereotipia, um centro de estudos dedicado a pesquisar as várias formas de apropriação do feminino pela cultura de massas.
Em carta enviada a Brasília e divulgada em todos os programas vespertinos de culinária e moda da tevê brasileira, Tom Brady fez um apelo para que a ministra Iriny ouça as suas razões. Para Ana Maria Braga, não teve pudor em esconder as lágrimas: “Só peço um jantar à luz de velas. E se isso não for possível, ao menos um pedalinho no Paranoá.” E num apelo crispado: “Ana, Iriny não me conhece, mas posso afiançar que meus sentimentos são puros. Puros e desesperados.” Louro José passou-lhe um kleenex.
O atleta americano confessou a amigos que o amor por Gisele, embora sincero, vinha se esgarçando toda vez que a modelo chegava em casa avisando que estourara a conta do cartão de crédito ou batera com o carro. “Há limites para tudo”, disse, com sofreguidão. Quando a brasileira passou a dar as más notícias em trajes íntimos, Brady se deu conta que a mulher perdera a razão. “Eu a apoiarei em tudo, mas o casamento virou uma farsa”, sussurrou.
“Hoje, busco um amor mais maduro e responsável”, disse Brady, mencionando, com paixão, o fato de Iriny Lopes jamais ter perdido um só ponto na carteira de habilitação. “Como se não bastasse, o nome dela no SPC é estelar.”
Em junho passado, a American Express batizou de “Iriny Lopes” a categoria de clientes que nunca entraram no vermelho.
Comissão de ética convida Stevie Wonder para analisar provas
29/09/2011 15:55A Comissão de Ética distribuiu panfletos sugerindo um novo código de indumentária para assessoras de deputados
BRASÍLIA - Em sintonia com os anseios da sociedade, o presidente da Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, anunciou que pretende reabrir a apuração de denúncias contra o deputado Valdemar da Costa Neto. "Para dirimir qualquer dúvida quanto à lisura do processo, convidamos o senhor Stevie Wonder, cuja reputação atravessa fronteiras, para integrar o corpo de voluntários que passa o dia analisando processos atrás de provas documentais contras os parlamentares", explicou.
A Comissão, que considerou razoáveis as consultorias de Palocci, julgou normal o contrato das ONGs que atendiam o Ministério do Turismo, e não viu necessidade de provas para absolver Valdemar da Costa Neto, enviou ontem um ofício à Câmara pedindo a anistia de Odete Roitmann. "Não encontramos nenhum indício de malfeitoria”, explicou Pertence.
Livre, leve e solto, Costa Neto anunciou que, em 2012, a Comissão redefinirá o conceito de "ética". "Os pensadores de meu partido se debruçaram sobre os textos fundadores de nossa tradição ocidental e chegaram à conclusão que será considerada ética toda a ação que não constranger a diretoria do DNIT vigente”, explicou.
Ministra faz ‘cruzada’ em site para retirar Gisele do ar
DivulgaçãoGanhou contornos de cruzada o esforço de Iriny Lopes, ministra-chefe da Secretaria de Políticas para Mulheres, para tirar do ar campanha estrelada por Gisele Bündchen.
Nesta
quinta (29), foram pendurados no site oficial da pasta dois artigos
contendo duros ataques às peças publicitárias da fábrica de lingeries Hope.
Um
deles é assinado por Carmen Hein de Campos, coordenadora nacional do
Cladem (Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos
da Mulher).
Carmen tacha de “sexista” a propaganda da Hope. A certa altura, anota:
“Uma mulher infantilizada e dependente (representada por Gisele Bündchen)
é ‘ensinada’ que, para tratar com marido sobre o fato de ter batido o
carro, ou excedido o cartão de crédito, a melhor forma é ficar de
calcinha e sutiã.”
Para
a autora, a agência publictária responsável pela campanha “talvez não
esteja informada que as mulheres representam hoje mais de 30% das
chefias de famílias.”
Afirma
que “retirar do ar a propaganda é uma demonstração de respeito às
mulheres e reconhecimento que mais não suportamos ser tratadas como
objetos ou estereotipadas em comerciais.”
Em reforço ao seu raciocínio, Carmen empurra Dilma Rousseff para dentro da argumentação:
“As
mulheres brasileiras elegeram a primeira presidenta do país, que fez
história ao abrir, pela primeira vez, uma reunião das Nações Unidas
discursando sobre a igualdade de gênero e questões sérias vivenciadas
pelos povos no mundo.”
O segundo artigo veiculado no site da pasta dirigida por Iriny é assinado por Lícia Peres, identificada como “socióloga”.
Anota que anota que a campanha “protagonizada pela modelo internacional Gisele Bündchen […] reforça a visão estereotipada de que a mulher brasileira tem no corpo seu único atributo a merecer valor.”
Para
ela, a campanha da Hope “é altamente discriminatória.” Por quê?
“Infantiliza a figura feminina, reforça estereótipos que o cotidiano das
mulheres desmente…”
“…Está totalmente na contramão da história e da contemporaneidade.”
Antes de veicular os dois artigos, a pasta de Iriny havia divulgado uma nota oficial. No texto, informara-se sobre a expedição de dois ofícios da ministra.
Num, Iriny requereu ao Conar (Conselho Brasilero de Auto-Regulamentação Publicitária) a retirada da campanha da Hope do ar. Abriu-se um processo. nesta quinta (29).
Noutro, a ministra manifestou seu “repúdio” a Sylvio Korytowski, diretor da Hope. Por ora, Gisele continua no ar.
A cruzada de Iriny logrou, por ora, tonificar a visibilidade dos comerciais que a ministra deseja censurar.
‘Sou baixa, gorda e índia e não me vejo na propaganda da Gisele’
Para dirigente da Secretaria de Políticas para as Mulheres, o problema do comercial com a top model é a informação fora de contexto
30 de setembro de 2011 | 17h 08
Hugo Passarelli, do Economia & Negócios
SÃO PAULO - A polêmica em relação à propaganda da top model Gisele Bündchen para a lingerie Hope ainda
deve durar, ao menos, 45 dias, o período médio de tempo que o Conselho
de Autorregulamentação Publicitária (Conar) leva para analisar a
suspensão de peças publicitárias consideradas impróprias. O processo foi
aberto ontem pelo órgão regulatório.
Para Aparecida Gonçalves, secretária nacional de combate à violência contra a mulher, o problema da peça publicitária "não é Gisele Bündchen, nem a lingerie, mas é a questão que está por trás disso". É passar uma imagem errônea da mulher brasileira, que não é submissa, é consumidora, moderna e até presidente", diz. "Agora, se fosse num jantar à luz de velas, o charme e a lingerie até se justificariam", afirma.
Pessoalmente, Aparecida diz se sentir ofendida pela propaganda, já que, como ela própria descreve, "é baixa, gorda e índia" e não se vê representada na peça publicitária. Assim, ela afirma que o objetivo da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) é questionar que tipo de imagem da mulher brasileira está sendo criado.
O Conar ainda está escolhendo o júri que apreciará a questão. Assim, a campanha "Hope Ensina" continua a ser exibida até a decisão final do órgão, uma vez que o relator escolhido para o caso não concedeu liminar exigindo que a campanha deixe de ser veiculada, informa a assessoria de imprensa do Conar.
Após receber denúncias sobre um eventual preconceito da propaganda em relação à mulheres, a SPM enviou um ofício ao Conar pedindo a abertura de um processo. Até o início da tarde desta sexta ainda não havia sido recebido. O motivo, informa Aparecida, é a greve dos Correios, que impediu a comunicação formal usada normalmente pelo governo.
A Secretaria foi a mesma que pediu medidas contra a campanha da Devassa, da Cervejaria Schincariol, onde a socialite Paris Hilton se assumiu "devassa". "De lá para cá, mudou a qualidade da propaganda na TV, porque os publicitários efetivamente começaram a mudar isso (estereotipação da mulher)", diz Aparecida.
Texto atualizado às 18h30
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