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BBC MUNDO RADIO
21 de setembro de 2011 • 23h45
• atualizado às 23h56
A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou nesta
quarta-feira que rejeitou o pedido de suspensão da execução de Troy
Davis, cuja morte por injeção letal deve ocorrer ainda nesta noite. Em
um breve comunicado entregue à imprensa, o Supremo informa que negou o
recurso apresentado pelos advogados de Davis, que aguarda há 20 anos no
corredor da morte em uma prisão da Geórgia. O caso de Davis, de 42 anos e
apresentado por sua defesa como o protótipo do negro condenado
injustamente pela morte de um branco, reabriu o debate em torno da pena
de morte nos EUA.
A execução Davis, inicialmente programada para as 20h de Brasília, foi adiada enquanto seus advogados esperavam resposta para uma apelação à Corte Suprema dos Estados Unidos. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o presidente dos EUA, Barack Obama, não vai intervir no caso, apesar de receber solicitações a esse respeito pelas dúvidas que existem sobre a culpabilidade de Davis.
O porta-voz lembrou que, durante sua época como senador, Obama "trabalhou para garantir a exatidão e a equidade no sistema de justiça, especialmente nos casos de morte". Centenas de pessoas se reuniram nos arredores da prisão de Jackson, na Geórgia, para pedir clemência - além disso, figuras como o papa Bento XVI e o ex-presidente americano Jimmy Carter pediram a comutação da pena.
Davis foi condenado à morte em 1991 pelo assassinato em 1989 de Mark MacPhail, policial da cidade de Savannah. No entanto, sete das nove testemunhas que depuseram contra ele no julgamento se retrataram posteriormente, segundo sua defesa. Do outro lado, os promotores se apoiam em um relatório de balística que sustenta que havia similitudes suficientes entre os vestígios de bala encontrados no local do homicídio e os localizados no lugar de outro tiroteio ocorrido mais cedo para demonstrar que poderiam ter saído da mesma pistola.
Segundo a promotoria, Davis primeiro atirou durante uma festa em torno de uma piscina e feriu um homem no rosto, e depois disparou e matou MacPhail.
Com informações da agência EFE.
A execução Davis, inicialmente programada para as 20h de Brasília, foi adiada enquanto seus advogados esperavam resposta para uma apelação à Corte Suprema dos Estados Unidos. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o presidente dos EUA, Barack Obama, não vai intervir no caso, apesar de receber solicitações a esse respeito pelas dúvidas que existem sobre a culpabilidade de Davis.
O porta-voz lembrou que, durante sua época como senador, Obama "trabalhou para garantir a exatidão e a equidade no sistema de justiça, especialmente nos casos de morte". Centenas de pessoas se reuniram nos arredores da prisão de Jackson, na Geórgia, para pedir clemência - além disso, figuras como o papa Bento XVI e o ex-presidente americano Jimmy Carter pediram a comutação da pena.
Davis foi condenado à morte em 1991 pelo assassinato em 1989 de Mark MacPhail, policial da cidade de Savannah. No entanto, sete das nove testemunhas que depuseram contra ele no julgamento se retrataram posteriormente, segundo sua defesa. Do outro lado, os promotores se apoiam em um relatório de balística que sustenta que havia similitudes suficientes entre os vestígios de bala encontrados no local do homicídio e os localizados no lugar de outro tiroteio ocorrido mais cedo para demonstrar que poderiam ter saído da mesma pistola.
Segundo a promotoria, Davis primeiro atirou durante uma festa em torno de uma piscina e feriu um homem no rosto, e depois disparou e matou MacPhail.
Com informações da agência EFE.
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