Protesto de estudantes causa tumulto durante homenagem a Lula
Cerca de 100 universitários ligados á UFBA realizaram manifestação para pedir aumento da verba destinada pelo governo federal para a Educação; ex-presidente recebeu título honoris causa
20 de setembro de 2011 | 15h 43
Tiago Décimo, correspondente de O Estado de S.Paulo
SALVADOR - Foi sob protestos de um grupo de cerca de 100
estudantes ligados ao Diretório Central da Universidade Federal da
Bahia (UFBA) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, no
início da tarde desta terça-feira, 20, o título de doutor honoris causa
da instituição. O grupo chegou ao prédio da reitoria da instituição para
cobrar aumento para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) o montante a ser
obrigatoriamente investido em educação no País.
Roberto Stuckert/Instituto Lula
Estudantes gritaram palavras de ordem durante homenagem a Lula
"Essa é uma reivindicação nova", disse Lula. "Até outro dia, os estudantes falavam em 7% (do PIB) - o que foi colocado no plano de governo da presidente Dilma (Rousseff) até 2014. Eu até brinquei, dia desses, que se fizessem essa reivindicação antes, enquanto eu era presidente, talvez a gente tivesse atendido."
Para Lula, é natural que o montante do PIB destinado à educação cresça gradualmente. O ex-presidente, porém, disse que seu governo conquistou "muitos avanços" na área. "Nós fizemos 14 universidades federais novas, 126 extensões universitárias, 214 escolas técnicas, um Reuni e ainda o Prouni", enumerou. "Ainda é preciso fazer muito para a educação chegar aonde a gente quer. Nós não queremos continuar sendo apenas exportadores de produtos in natura ou de commodities. Nós queremos ser exportadores de conhecimento, de inteligência."
Sobre a condecoração oferecida pela UFBA, Lula disse já ter aceitado 67 títulos como esse. "E vou continuar aceitando os que me forem oferecidos", afirmou. "Certamente existe uma parcela da elite retrógrada deste País que não se conforma. Se eles souberem que vou receber, no dia 27, o título de doutor honoris causa da Sciences Po Paris (Instituto de Ciências Políticas de Paris) é que eles vão ficar doentes. Eu serei o primeiro latino-americano a receber esse título."
Livro. Durante seu discurso, Lula também disse ter a intenção de fazer um livro sobre seu governo. "Todo ex-presidente que acaba de deixar o mandato em seis meses está com um livro pronto", brincou. "Eu resolvi que não era correto eu mesmo fazer um livro, porque o livro de um ex-presidente nunca vai ser verdadeiro. Não sei se vocês leram o livro do (ex-presidente americano Bill) Clinton. A Monica Lewinsky (estagiária com quem Clinton teve um caso) não está lá. Um livro meu também não ia contar tudo - e eu não ia fazer um livro para contar apenas o que vocês já leram no jornal."
Segundo Lula, a solução foi fazer um livro em que várias pessoas dão testemunhos sobre seu governo. "Nós vamos fazer um livro impessoal, nós vamos colocar a sociedade para dizer o que foram os oito anos do governo Lula."
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Os deslizamentos na região serrana deixaram mais de 900 mortos
Foto: Everton Gomes/Diário de Teresópolis/Futura Press
A cidade de Teresópolis, localizada na região serrana do Rio de Janeiro, atingida no início do ano por enxurradas, ainda não conseguiu resolver os problemas com os desabrigados. Na última quinta-feira, a situação piorou com a transferência de alguns moradores, abrigados até então em escolas, igrejas e galpões, para o Ginásio Pedro Jahara. De acordo com alguns desabrigados, o local não apresenta a infraestrutura necessária para atender as pessoas.
"Estamos vivendo como porcos. Não tem comida, não tem limpeza, não tem espaço, não tem nada", afirmou um dos abrigados que não quis se identificar. O homem, que antes estava no abrigo Renascer, no bairro Meudon, disse que a situação no ginásio é a mais precária possível e que o principal problema é o alojamento, onde estão 15 homens em beliches.
"Não tem ventilação nenhuma, não tem limpeza. Fica um monte de caixas entulhadas, muita roupa espalhada entre os beliches, uma confusão", disse o abrigado. "Tem gente que fuma, que bebe, que chega alterado e faz xixi no chão. A gente vive no meio disso", afirmou.
Outro desabrigado, que também não quis revelar o nome, reclamou da falta de infraestrutura e de privacidade do novo abrigo. Ele, que perdeu a casa e 14 pessoas da família, afirma que preferia ser transferido para uma das barracas cedidas pela organização não governamental (ONG) inglesa ShelterBox, que foram instaladas no Bairro Alto. "A gente teria muito mais privacidade e eu poderia ficar com minha namorada também desabrigada", disse.
Cedido por um empresário, o abrigo Renascer, que funciona em um galpão, precisará ser desocupado até o fim da semana. Por isso, todos os desabrigados solteiros foram levados para o ginásio. Segundo a prefeitura, o local "dispõe de melhor estrutura e privacidade", e, em 20 dias, será decidido o destino final das 13 pessoas.
Famílias desabrigadas conseguiram vagas nas barracas, apontadas pelos moradores de abrigos como a melhor solução. "Vou ter o meu primeiro momento de tranquilidade e privacidade", afirmou Cristiane Almeida, que vai para as tendas com os três filhos. Após três meses da tragédia, recebendo os R$ 500 de aluguel social, ela ainda não conseguiu uma casa.
Embora não tenha oferecido as tendas aos solteiros, a prefeitura não descartou pedir mais barracas para a ONG. Também informou que negocia com o governo estadual a inclusão de mais 200 famílias no aluguel social. Atualmente, 2,3 mil são beneficiadas no município.
As medidas, no entanto, são lentas e deixam em situação vulnerável as pessoas que perderam suas casas, segundo o presidente da Associação de Vítimas de 12 de Janeiro, João Alves Caldeira. Ele cobra a inclusão de mais famílias no cadastro do aluguel social e é a favor da transferência dos desabrigados para o ginásio municipal, apesar do local não oferecer as "condições ideais".
"Até quando essas pessoas vão ficar em igrejas, em galpões alugados pelos empresários, apertados e em casas de parentes?", perguntou. "Essa é uma forma de cobrar respostas e ações da prefeitura. O que não pode é as pessoas ficarem sem atendimento", afirmou Caldeira.
Tragédia na região serrana
As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro provocaram enchentes, deslizamentos de terra e mataram oficialmente 905 pessoas. Mais de 300 foram consideradas desaparecidas. As cidades mais atingidas pelos temporais foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), chuvas com tal intensidade - algumas estações registraram quase 300 mm de precipitação em 24 horas - têm probabilidade de acontecer apenas a cada 350 anos.
DA AGÊNCIA BRASIL
A cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio, ainda não conseguiu resolver os problemas das famílias que ficaram desabrigadas com as chuvas de janeiro.
A situação piorou com a transferência deles para o ginásio Pedro Jahara, na última quinta-feira (21). Eles estavam vivendo em escolas, igrejas e galpões. O problema é que o ginásio, segundo alguns desabrigados, não tem infraestrutura necessária para atender as pessoas.
Um dos desabrigados, que não quis se identificar, estava no abrigo Renascer, no bairro Meudon, e disse que a situação no ginásio é a mais precária possível. "Estamos vivendo como porcos. Não tem comida, não tem limpeza, não tem espaço, não tem nada", afirmou. O principal problema, segundo ele, é o alojamento, onde estão 15 homens em beliches.
"Não tem ventilação nenhuma, não tem limpeza. Fica um monte de caixas entulhadas, muita roupa espalhada entre os beliches, uma confusão", disse. "Tem gente que fuma, que bebe, que chega alterado e faz xixi no chão. A gente vive no meio disso."
Outra pessoa que vive no local, e que também não quis revelar o nome, reclamou da falta de infraestrutura e de privacidade do novo abrigo. Ele disse que perdeu a casa e 14 pessoas da família. "Preferia ser transferido para uma das barracas cedidas pela ONG Shelter Box, que foram instaladas no Bairro Alto. A gente teria muito mais privacidade e eu poderia ficar com minha namorada [também desabrigada]", disse.
Cedido por um empresário, o abrigo Renascer, que funciona em um galpão, precisará ser desocupado até o fim da semana. Por isso, todos os desabrigados solteiros foram levados para o ginásio. Segundo a prefeitura, o local "dispõe de melhor estrutura e privacidade", e que, em 20 dias, será decidido o destino final das 13 pessoas transferidas para o local.
As pessoas casadas ou com filhos, conseguiram vagas nas barracas, apontadas pelos moradores de abrigos com a melhor solução. "Vou ter o meu primeiro momento de tranquilidade e privacidade", afirmou Cristiane Almeida, que vai para as tendas com os três filhos. Há três meses da tragédia, mesmo recebendo os R$ 500 de aluguel social, ela ainda não conseguiu uma casa.
Embora não tenha oferecido as tendas aos solteiros, a prefeitura não descartou pedir mais barracas para a ONG britânica. Também informou que negocia com o governo estadual a inclusão de mais 200 famílias no aluguel social. Atualmente, 2.300 são beneficiadas no município.
As medidas, no entanto, são lentas e deixam em situação vulnerável as pessoas que perderam suas casas, segundo o presidente da Associação de Vítimas de 12 de Janeiro, João Alves Caldeira. Ele cobra a inclusão de mais famílias no cadastro do aluguel social e é a favor da transferência dos desabrigados para o ginásio municipal, apesar do local não oferecer as "condições ideais".
"Até quando essas pessoas vão vai ficar em igrejas, em galpões alugados pelos empresários, apertados e em casas de parentes?", questiona. "Esse é uma forma de cobrar respostas e ações da prefeitura. O que não pode é as pessoas ficarem sem atendimento", afirmou Caldeira.
Assim como a associação, moradores de Teresópolis estão insatisfeitos com a gestão municipal depois da tragédia.
Nesta segunda-feira, representantes da sociedade, sindicatos e comerciantes voltam a discutir ações de protesto. A ideia é fazer mais uma manifestação no próximo dia 12 de maio. Na última manifestação, em 12 de abril, o ato de protesto reuniu cerca de 5.000 pessoas no centro de Teresópolis.
Fundação Getúlio Vargas
avalia o destino Teresópolis
avalia o destino Teresópolis
O prefeito Jorge Mário Sedlacek, recebeu ontem (21), a consultora da Fundação Getúlio Vargas -Karen Ramos, que veio avaliar o poder público e privado, além de atores da cadeia produtiva do turismo. Em parceria com o SEBRAE, a Secretaria de Turismo vem se preparando para receber o Destino Indutor do Governo Federal.
Ser considerado um município indutor de turismo é um bom negócio para a cidade, pois passa a ter acesso a verbas federais especiais do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) para serem aplicadas em infra-estrutura, além de assistência técnica para promoção e marketing. O Brasil tem 65 destinos Indutores de turismo, dentre os quais 27 capitais. Em seis anos, esses municípios receberam investimentos de R$ 1 bilhão para obras de infraestrutura. Ao todo foram firmados 656 contratos para a realização de obras nos destinos priorizados pelo Programa de Regionalização do MTur.
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18/01/2011 - 05h00
Prefeitura de Teresópolis centraliza distribuição de água e alimentos
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VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
JORGE ARAÚJO
ENVIADOS ESPECIAIS A TERESÓPOLIS
A Prefeitura de Teresópolis decidiu ontem que os donativos para os desabrigados do temporal só podem ser entregues mediante a apresentação de ofício assinado pela secretária de Educação, Magali Tayt-Sohn de Almeida.
Até as 20h de ontem, o total de mortos nos quatro municípios mais atingidos -Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e Sumidouro- chegava a 665. Há mais de 16.400 desabrigados e desalojados.
Para retirar as doações, os flagelados têm de fazer um cadastro com RG e CPF, mas a maioria perdeu todos os documentos na enchente.
A decisão desagradou voluntários da Cruz Vermelha que distribuíam roupas e mantimentos em dois galpões no bairro do Bom Retiro, na periferia da cidade.
Houve bate-boca de enfermeiros e médicos da entidade com servidores municipais, informa reportagem de Vinícius Queiroz Galvão e Jorge Araújo, de Teresópolis.
A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL.
Leia a reportagem completa na Folha, que já está nas bancas.
17 de janeiro de 2011 | 20h 06
ROBERTA PENNAFORT - Agência Estado
A prefeitura de Teresópolis (Prefeitura Municipal de Teresópolis) está sendo acusada de impedir a distribuição de donativos por parte da Igreja Católica. Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que não passa de boato ( É LÓGICO!)e que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração. ( SÓ FALTAVA , ISSO É ABSURDO DEMAIS !)
"Falaram isso sem o menor constrangimento. O prefeito (Jorge Mário Sedlacek) é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos. As pessoas se cadastraram, mas foram discriminadas. Nessa situação tão grave, não tem confissão religiosa, não pode ter essa competição ideológica. Isso é um pecado mortal, ainda mais vindo de pessoas cristãs", disse o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas.
Ele contou que foi alugado um galpão, na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão. A intenção era fazer do galpão um centro de distribuição para atendimento de moradores de bairros como Posse, Campo Grande e Espanhol, onde famílias inteiras morreram.
Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha, uma agressão à humanidade. Transformaram uma questão humanitária em religiosa", criticou.
Amanhã, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto. Dos 21 abrigos abertos em Teresópolis, metade foi providenciado em igrejas evangélicas.
Decano da Diocese de Petrópolis diz que situação é de boicote; prefeitura nega
17 de janeiro de 2011 | 19h 34
Bruno Boghossian e Roberta Pennafort - O Estado de S. Paulo
RIO e TERESÓPOLIS - De um lado, donativos que chegam às toneladas de todo o País; de outro, a falta de entrosamento entre a prefeitura de Teresópolis e organizações que tentam fazê-los chegar de modo mais eficiente a quem precisa, como a Cruz Vermelha e a Igreja Católica, cuja iniciativa, segundo voluntários, está sofrendo obstrução por parte do poder público. Até médicos foram impedidos de trabalhar. Enquanto isso, milhares de desabrigados ainda têm dificuldades para conseguir água, alimentos e artigos básicos para sua sobrevivência.
Wilton Junior/AE
Moradores do bairro de Campo Grande, em Teresópolis
Hoje, voluntários da Cruz Vermelha relataram que funcionários da prefeitura tentaram impedir a saída de carregamentos do galpão montado pela organização internacional no centro da cidade. A prefeitura nega. "Está acontecendo uma briga de egos aqui em Teresópolis. A prefeitura determinou que nada pode ser entregue sem sua autorização", disse Jairo Gama, um dos cem voluntários da Cruz Vermelha em atividade na cidade.
Numa reunião entre as duas partes, a prefeitura decidiu que iria centralizar a entrega do material. A Cruz Vermelha, no entanto, acredita que tenha condições de fazer um trabalho mais direcionado, já que dispõe de informações precisas sobre as necessidades de cada localidade.
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Apesar da intervenção da prefeitura, a Cruz Vermelha continuou fazendo entrega de material hoje - montou um ponto de distribuição em outro ponto da cidade. "O que a gente quer é evitar o desperdício. Por exemplo: não adianta entregar 30 quilos de arroz a uma pessoa de uma vez só", explicou Luiz Alberto Sampaio, presidente da Cruz Vermelha no Rio.
O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, negou que houvesse qualquer problema de entendimento. "Uma operação como esta precisa de um comando centralizado. Está todo mundo cooperando. Não temos dificuldade com ninguém", afirmou. Mas no domingo, segundo relatos de voluntários, até a polícia teria, a mando da prefeitura, tentado impedir a saída de um caminhão.
Mesmo médicos que estão em Teresópolis para prestar atendimento gratuito à população sofreram impedimento de sair da base da Cruz Vermelha por funcionários da prefeitura. Isso ocorreu hoje de manhã. À tarde, numa reunião, ficou definido que a Cruz Vermelha atuará no atendimento nas cinco localidades mais castigadas. Mas a princípio estaria impedida, oficialmente, de entregar donativos.
A prefeitura de Teresópolis está sendo acusada também de impedir a distribuição de donativos por parte da Igreja Católica. Segundo o padre Paulo Botas, integrantes da comunidade católica que foram até o estádio Pedrão ouviram de funcionários municipais que "nenhuma igreja católica de Teresópolis iria receber doações". A prefeitura desmente a informação - diz que a religião dos desabrigados não é fator levado em consideração.
"O prefeito é evangélico e não quer que a ajuda vá para os católicos", critica o padre, da igreja do Sagrado Coração de Jesus de Barra do Imbuí, área bastante afetada pelas chuvas. Ele contou que foi alugado um galpão na frente da igreja, para onde seriam levados roupas e alimentos que emissários recolheriam do montante estocado no Pedrão.
Sem querer entrar em detalhes sobre a religião do prefeito, o padre Mario José Coutinho, decano da Diocese de Petrópolis, disse que a situação é de boicote à Igreja Católica. "É surreal, uma ofensa, uma vergonha. Transformaram uma questão humanitária em religiosa". Nesta terça, antes de rezar uma missa de sétimo dia no Imbuí, o bispo de Petrópolis, dom Filippo Santoro, terá uma reunião com o prefeito para discutir o assunto.
Jorge Mario Sedlacek
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jorge Mario Sedlacek | |
Prefeitos de Teresópolis | |
Mandato: | 2009-2012 |
Precedido por: | Roberto Petto |
Nascimento: | 9/10/1954 Teresópolis RJ |
Partido: | Partido dos Trabalhadores PT |
Jorge Mario Sedlacek ou apenas Jorge Mario é um prefeito da cidade de Teresópolis cujo o mandado será de 4 anos(2009-2012).
Referências
Categorias: !Páginas para eliminação semirrápida/15 de janeiro | !Páginas para eliminação semirrápida pendentes | Prefeitos de municípios do Rio de Janeiro | Prefeitos de Teresópolis
Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história
Peritos exibem fotos das vítimas em frente ao IML para reconhecimento por parentes e os primeiros corpos começam a ser sepultados no cemitério municipal de Teresópolis, onde foram abertas 300 covas | Foto: Divulgação
Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.
Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.
Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.
Corner Previsão para 10 dias Ajuda Teresópolis, Brasil Última atualização: Quarta-feira, 21 de Setembro de 2011, at 02:18 hora local (Quarta-feira, 05:18 GMT) Máx (C) Mín (C)Hoje21 Set Ensolarado Ensolarado 20°C 13°C Índice UV: 10+ Extremo Qui22 Set Pancs. de manhã Pancs. de manhã 18°C 13°C Índice UV: 10+ Extremo Sex23 Set Parcial. nublado Parcial. nublado 24°C 14°C Índice UV: 10+ Extremo Sáb24 Set Pancadas Pancadas 22°C 13°C Índice UV: 9 Alto Dom25 Set Pancadas Pancadas 17°C 12°C Índice UV: 10 Muito Alto Seg26 Set Pancadas esparsas Pancadas esparsas 18°C 11°C Índice UV: 10+ Extremo Ter27 Set Ensolarado Ensolarado 19°C 12°C Índice UV: 10+ Extremo Qua28 Set Ensolarado Ensolarado 21°C 12°C Índice UV: 10+ Extremo Qui29 Set Ensolarado Ensolarado 22°C 12°C Índice UV: 10+ Extremo Sex30 Set Ensolarado Ensolarado 22°C 12°C Índice UV: 10+ Extremo
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