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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

#CPMF Deputados devem votar a Emenda 29 nesta quarta-feira (21)

Emenda 29 e os impasses na saúde
Algumas fontes no Congresso indicam que esta será a semana em que a saúde estará no centro dos debates. Deve ser votada a regulamentação da famosa Emenda 29, que determina gastos mínimos obrigatórios no setor: 12 por cento do orçamento dos estados, 15 por cento dos municípios. No texto, o governo federal tem que investir o mesmo que investiu no ano anterior mais a variação do PIB, (Produto Interno Bruto). O governo federal afirma que é necessário determinar as fontes dessas novas despesas. Daí ter ressurgido e, aparentemente, desaparecido, o fantasma da CPMF. Alguns políticos no mundo dedicaram suas vidas ao tema da saúde. A biografia de Edward Kennedy mostra isto. É um tema que justifica o esforço de uma vida. Discutimos hoje se é preciso mais dinheiro ou melhor gestão nos hospitais públicos. Minha posição é singular: acho que é preciso unie as duas variáveis , mais dinheiro, melhor gestão. Os gatos de saúde são crescentes. Às vezes surpreendem, como no caso da Índia, onde o combate à fome é prioritário. Com o progresso a fome não foi resolvida amplamente e surgiu o problema da obesidade. Se não houver boa gestão, o dinheiro vai para o ralo. Um terço do desvio de verbas no Brasil acontece no setor de saúde. Mas sem recursos também será difícil atender à demanda reprimida. Falei com muitas pessoas que esperavam uma operação há mais de um ano. Estavam na fila. Entrei em vários hospitais do Rio, denunciando o caos em que se encontram, com as pessoas no corredor, instaladas em macas. Não é acidental o grande numero de infecções hospitalares no Brasil: elas matam 100 mil pessoas por ano e 80% dos hospitais não têm as condições higiênicas adequadas. É o que informa a manchete de O Globo de hoje. Nos tempos em que fui parlamentar sempre contribui com a Rede Sara, tendo a chance até de participar das reuniões de seu Conselho Consultor. É um exemplo de hospital público que funciona bem, dentro dos melhores padrões internacionais. E, ao contrario do que parece, gasta, proporcionalmente, menos que os hospitais caóticos. Minha posição é delicada, se comparamos com a que defende apenas mais dinheiro, ou só defende mais gestão. O que vem primeiro, o ovo ou a galinha? A melhoria da gestão e um sincero combate ao desvio de verbas no setor seriam um primeiro passo. É mais fácil financiar um sistema do qual nos orgulhamos, mesmo reconhencendo algumas de suas fragilidades. Enquanto a perepcão de que há desvios for alta e justificada, não há chances de aumentar os investimentos na saúde, exceto pelo caminho da austeridade.Um impasse de efeito devastador na vida dos que dependem do SUS.


Nova ministra do TCU diz que paralisação de obras sai mais caro

Ana Arraes, eleita pela Câmara para assumir o cargo, diz que é preciso zelar pelo dinheiro público, mas sem parar andamento para evitar atrasos

21 de setembro de 2011 | 14h 38


Nova ministra do TCU diz que paralisação de obras sai mais caro

Ana Arraes, eleita pela Câmara para assumir o cargo, diz que é preciso zelar pelo dinheiro público, mas sem parar andamento para evitar atrasos

21 de setembro de 2011 | 14h 38

Christiane Samarco, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Em sua primeira entrevista depois de eleita ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), a líder do PSB na Câmara, Ana Arraes (PE), disse, nesta quarta-feira, 21, que paralisar obras sai muito mais caro aos cofres públicos. "Quando não paralisa, não causa prejuízo financeiro, não causa prejuízo social. A paralisação às vezes sai mais cara", pontuou.
Veja também:
 
Ana Arraes comemora resultado da eleição na Câmara - Dida Sampaio/AE - 21.09.2011
Dida Sampaio/AE - 21.09.2011
Ana Arraes comemora resultado da eleição na Câmara
A paralisação de obras escancara a deficiência dos projetos apresentados pelos Estados. De acordo com o secretário André Mendes, da Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União (Secob-1), os aditivos nos contratos, na maioria, são feitos por causa da má qualidade desses projetos, que dá margens a operações duvidosas.
Para Ana é preciso ter zelo com o dinheiro público. "É preciso rever essa questão da paralisação das obras" sob suspeita de irregularidades no Tribunal.
A nova ministra disse que é preciso ouvir e buscar justiça sempre dentro da ética, com probidade, mas destacou que as paralisações às vezes saem mais caras. Ela entende que o ideal é que haja uma retificação e uma correção, sem paralisar as obras para evitar prejuízos graves à sociedade com os atrasos na entrega.
Indagada se teria atropelado os seus concorrentes com a campanha ostensiva de padrinhos poderosos como o ex-presidente Lula e seu filho governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Ana Arraes disse que "andou a pé com um grupo de pessoas que ajudaram". "Respeitei meus concorrentes. Fiz uma campanha limpa. Fiz uma campanha sem maltratar ninguém. Tive uma vitória limpa. Não foi de bandeja não. Trabalhei muito durante dois meses sem folgar nenhum sábado e nenhum domingo".
Enquanto os 493 deputados presentes à sessão votavam, o secretário de governo de Pernambuco, Maurício Rands, e o ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, pediam votos para Ana Arraes no plenário. No cafezinho do plenário, trabalhavam o governador do Ceará, Cid Gomes, e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que já liderou a bancada na Câmara antes de ser eleito para o Senado. Ana reconhece que teve ajuda de muita gente, mas cobra respeito de quem a acusa de ter sido eleita pela máquina de Pernambuco. "Eu fiz campanha respeitando meus adversários. Agora espero que meus colegas respeitem a minha vitória". O ex-presidente Lula já ligou para parabenizá-la pela vitória.













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