21/09/2011 - 21h30
Agência Brasil
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Agência Brasil
Cerca de 1,3 mil juízes, promotores e procuradores realizaram hoje (21)
manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar
aumento salarial e mais segurança. O protesto começou no Congresso
Nacional, onde os manifestantes foram recebidos pelo presidente José
Sarney. Já no STF, eles foram recebidos pelo presidente da Corte, Cezar
Peluso.
A principal demanda, apresentada em documento entregue aos chefes dos
dois Poderes, é o aumento salarial de 14,79% que eles pretendem ver
implementado ainda este ano. De acordo com as entidades que organizaram o
protesto, o percentual diz respeito à correção da inflação dos últimos
seis anos e não é um aumento real. O último reajuste foi aprovado em
2009, mas o índice (cerca de 9%) ficou abaixo da expectativa e, agora,
as categorias cobram a diferença.
Desde o ano passado, projeto de lei que prevê o reajuste de quase 15%
tramita no Congresso Nacional, mas não houve qualquer mobilização
significativa para votá-lo desde então. No ano passado, o então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs que se esperasse a chegada
do novo presidente da República para as negociações continuarem. Neste
ano, no entanto, o governo afirmou que o reajuste de juízes não é
prioridade, o que causou reações de magistrados e membros do Ministério
Público (MP).
O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson
Calandra, conversou com a imprensa após o encontro com Peluso. “Queremos
continuar ganhando o mesmo e, para isso, é preciso que haja uma
reposição da inflação. A sandália da humildade está gasta já. São seis
anos de caminhada aguardando a melhor oportunidade para fazer isso.”
Já o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe),
Gabriel Wedy, disse que Peluso garantiu estar trabalhando para conseguir
apoio político para as reivindicações e que o assunto, agora, está nas
mãos do Congresso. Recentemente, a Ajufe ameaçou organizar uma greve
entre juízes federais se os pleitos da categoria não fossem atendidos.
Juízes e promotores estão pedindo “dignidade e não aumento salarial”,
destacou o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da
República (ANPR), Alexandre Camanho.
Já o tema da segurança passou a ser foco das reivindicações do
movimento por causa do assassinato da juíza Patrícia Acioli, no dia 11
de agosto, em Niterói (RJ). As entidades defendem uma política nacional
de segurança para juízes e membros do MP.
SP aprova multa de R$ 87 mil para venda de bebida a menor
O projeto aguarda a sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para entrar em vigor, que deve ocorrer nos próximos dias
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na terça-feira (20) uma
lei que proíbe estabelecimentos comerciais de venderem ou permitirem o
consumo de bebida alcoólica aos menores de 18 anos.
O projeto de lei, proposto pelo governo, cria mecanismos de fiscalização para cumprimento do que já estava previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas agora está prevista aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, dos estabelecimentos que não cumprirem a medida.
Casos reincidentes podem até levar até ao cancelamento do comércio no cadastro de contribuintes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
O projeto aguarda a sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para entrar em vigor, que deve ocorrer nos próximos dias.
Segundo o governo, haverá uma campanha de divulgação por 30 dias e depois começarão blitze de fiscais para exigir o cumprimento da lei.
A lei faz parte das ações do governo estadual iniciadas com o plano de combate ao álcool na infância e adolescência, lançado em agosto.
O plano prevê a abertura de clínicas de tratamento, com mais leitos para dependentes e ações específicas nas escolas, além de intensificação das blitze da polícia para flagrar e punir motoristas alcoolizados.
Depois de sancionada, a lei será regulamentada para definição da forma de fiscalização e tamanho dos avisos a serem afixados nos estabelecimentos, entre outros itens.
Sistema
Ainda em de agosto, o governo do Estado anunciou também um sistema de controle para a venda de bebidas a menores em supermercados.
Quando o código de barras de uma bebida alcoólica passa pelo caixa, o operador recebe uma mensagem para que solicite um documento que comprove a maioridade do comprador.
A libertação da venda só é feita após o funcionário inserir no sistema a data de nascimento do cliente, que deve ser maior de 18 anos.
O projeto de lei, proposto pelo governo, cria mecanismos de fiscalização para cumprimento do que já estava previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas agora está prevista aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, dos estabelecimentos que não cumprirem a medida.
Casos reincidentes podem até levar até ao cancelamento do comércio no cadastro de contribuintes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
O projeto aguarda a sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para entrar em vigor, que deve ocorrer nos próximos dias.
Segundo o governo, haverá uma campanha de divulgação por 30 dias e depois começarão blitze de fiscais para exigir o cumprimento da lei.
A lei faz parte das ações do governo estadual iniciadas com o plano de combate ao álcool na infância e adolescência, lançado em agosto.
O plano prevê a abertura de clínicas de tratamento, com mais leitos para dependentes e ações específicas nas escolas, além de intensificação das blitze da polícia para flagrar e punir motoristas alcoolizados.
Depois de sancionada, a lei será regulamentada para definição da forma de fiscalização e tamanho dos avisos a serem afixados nos estabelecimentos, entre outros itens.
Sistema
Ainda em de agosto, o governo do Estado anunciou também um sistema de controle para a venda de bebidas a menores em supermercados.
Quando o código de barras de uma bebida alcoólica passa pelo caixa, o operador recebe uma mensagem para que solicite um documento que comprove a maioridade do comprador.
A libertação da venda só é feita após o funcionário inserir no sistema a data de nascimento do cliente, que deve ser maior de 18 anos.
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