O ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu (PT)
defendeu, hoje, o retorno da CPMF como forma de financiar a área da
saúde no País e, também, como forma de controlar a sonegação. Durante
uma palestra realizada na Força Sindical, hoje, Dirceu disse que só uma
minoria pagava a CPMF e que o problema de sonegação no Brasil é muito
grave."Com a CPMF, a Receita (Receita Federal) passa a ter
informações importantes sobre o contribuinte. É o maior instrumento de
combate à sonegação", justificou. Para ele, não se pode exigir que o
governo gaste na saúde sem dizer de onde virão os recursos para isso.
"Não adianta mandar o governo gastar 10%, se não se der uma receita para
o governo".
Ainda na defesa da tese de que apenas a criação de um imposto pode financiar o setor da saúde, Dirceu disse que, ao aprovar a Emenda 29, que regulamenta os gastos com saúde, o Congresso deve apontar de onde virão os recursos. O ex-ministro afirmou que o governo gasta hoje aproximadamente R$ 71 milhões com o setor da saúde e que essas despesas devem dobrar nos próximos anos. Daí, segundo ele, a necessidade de se buscar maneiras de financiar o setor.
Ainda na defesa da tese de que apenas a criação de um imposto pode financiar o setor da saúde, Dirceu disse que, ao aprovar a Emenda 29, que regulamenta os gastos com saúde, o Congresso deve apontar de onde virão os recursos. O ex-ministro afirmou que o governo gasta hoje aproximadamente R$ 71 milhões com o setor da saúde e que essas despesas devem dobrar nos próximos anos. Daí, segundo ele, a necessidade de se buscar maneiras de financiar o setor.
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