24 de agosto de 2011 • 02h43
"O coronel Kadafi disse em muitas oportunidades que está em sua terra, que lutará em sua terra e que ficará em sua terra", declarou Maduro à imprensa durante encontro com o chanceler russo, Sergey Lavrov, que chegou a Caracas para firmar uma série de acordos.
Na reunião, transmitida pela televisão estatal, Maduro reiterou que o Governo de Hugo Chávez admira "a capacidade de luta do líder Kadafi" e rejeitou o que chamou de "agressão" contra o povo líbio.
"Nós viemos denunciando esta nova forma de colonialismo contra o povo líbio, onde um grupo de potências militares confabula e, violando a resolução da ONU, apoia um exército insurgente e o armam para derrubar um Governo", acusou o chanceler venezuelano.
Maduro ressaltou que a situação na Líbia "é muito delicada" e que ainda há muita incerteza sobre o que acontecerá no país árabe.
"Rejeitamos este formato que se pretende impor no mundo, contra povos como o líbio, que possui imensos recursos naturais tanto petrolíferos como aquíferos", destacou o ministro das Relações Exteriores venezuelano.
Mais cedo, o presidente Chávez havia manifestado que reconhece o Governo de Kadafi como "o único" legítimo na Líbia, após admitir o aparente triunfo da "estratégia imperialista" de promover nesse país o que denominou uma "guerra de cachorros".
Chávez comentou que há "alguns loucos" que o comparam com Kadafi e à Venezuela com a Líbia para ameaçar o presidente venezuelano de ter um destino semelhante ao do coronel líbio.
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